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| Foto: Reprodução Facebook prefeiturademocajuba
Chegou 2016!
[...] Já estamos no dia 04, quase 05.
Passada a euforia,
Vamos a realidade.
Festas como a virada de ano tem grande poder
agregador.
Em Mocajuba (PA) não é
diferente.
Além disso, somando-se a festa em si, com a
organização mínima, segurança e música e fogos , MUITOS FOGOS – á nossa orla,
linda e inquestionavelmente linda [...]
[...]temos um produto turístico e de incentivo ao
economia local muito forte.
E isso, é um patrimônio do povo mocajubano.
Patrimônio consumido com a alma.
Turismo e lazer.
Um dos braços fortes e pouco incentivados da
economia local: todos ganham do vendedor ambulantes aos grandes comerciantes. E [...] deste ponto de vista é também democrática.
Eu não passei a tal hora da virada na orla. Mas foi
possível ver, aqui do meu bairro, da casa do meu amigo e vizinho professor
Barnabé, os fogos.
[...]
Estive na orla já na
madrugada para ver os amigos e amigas que estavam por lá.
Essa festa é sem dúvida um patrimônio mocajubense - repito.
Não só.
Também é da região, como demonstram as caravanas que chegam a cidade para o evento.
Evento democrático, que agrega gente de todas a idades e de todas as áreas da cidade.
Tinha inclusive aqueles que se acham melhores do que os outros, aqueles do nariz empinado e que olham para o pessoal das periferias da cidade com cara de nojo. Ha!! Pussiva!
Mas...
A periferia é maior, e invade a cena.
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Gente,
E o desfile de lindos e lindas?
-Um amigo meu comentou: tanta mulher bonita e eu atirei para todo lado. [...] Levei canelada de todo lado também. Sim, A festa tem essa tensão sensual da paquera também. Paquera, amizade, afeição, beleza e farra. E muitos, a maioria, não quer nem saber da política, Nem quem fez a festa... Nem quem pintou o céu. E nem do resto da tinta.... Ha! Ora vá. A festa é pública. Da cidade. Com o dinheiro da cidade. Ora bolas! No final, Tudo deu certo. Tem até uma certa divisão de classes, O pessoal lá de baixo, O pessoal lá de cima. [Eu não desco, porque não dou conta de subir]
E deve ser melhorada, incentivada e potencializada.
Bobo foi o José Antônio Castro, que quando assumiu a
prefeitura não promoveu-a devidamente.
Acho que os gastos apenas precisam ser mais
transparentes, o prefeito tem uma rádio, que já apelidaram de sua, e muitos o
acusam de usá-la através de laranjas, poderia usar também para realizar a tão
necessária transparência. Além de alimentar o portal de gastos, que é exigido
por lei, com os valores investidos.
Isso é importante.
Faz o cidadão, a cidadã sentirem-se privilegiados e incentiva
a participação popular.
Outra questão muito importante, é não trocar a festa
por outras questões prioritárias também.
Em que mundo estamos?
O cidadão comum quer a festa. O comerciante de roupas evangélico gosta do movimento na cidade - mas todos também querem que os demais serviços funcionem adequadamente.
Exemplo muito ruim, é o não pagamento dos
professores e professoras da rede pública da cidade. Estão ainda com
vencimentos atrasados.
Será que construiremos uma cidade plena desta forma?
E quem tem ido ao hospital e aos postos:
Tem encontrado os médicos ou médicas?
Ou tem sido atendido pelos heroicos técnicos de
enfermagem?
Tem encontrado remédio ? Materiais?
Acho que a administração tem que ser pensada em sua
totalidade.
O lazer e a geração de renda, o turismo - não podem suplantar a
saúde, a educação... e outras questões.
Especialmente, a transparência dos gastos. E se repentinamente você descobrir que o feijão que você come todos os dias custa 150 reais, a colher? Terá o mesmo sabor?
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Mas e a festa?
Aproveito para registrar que encontrei muita gente
linda por lá.
E a cada dia penso em disputar um espacinho para
montar as tais barracas do poder, que percebi este ano já contava com duas fileiras - sinônimo do fortalecimento da festa.
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| reprodução facebook Jadielson Meirelhes |
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