"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova. "
(Mahatma Gandhi)
Não temos a pretensão de sintetizar aqui a história de Mocajuba.
Esta página estará sempre em construção, não por similaridade com a história real.
Vai estar sempre em construção por falta de tempo para pesquisar mais sobre a história da cidade e fazer bons registro aqui.
Então olhe a página como um rascunho, que quando o tempo permitir, colocarei aqui alguns elementos para pensar a história local, sugestões de leituras que eu encontrar na minha eterna pesquisa, e também alguma tentativa de síntese.
Quem quiser contribuir também pode. Envie suas constribuições para o email militegeo@gmail.com.
Abraços
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Registros de uma paisagem que não existe mais.
O lugar existe, mas a paisagem não, pois não tem estas formas. No entanto, possui testemunhos deste tempo como a igreja que ainda é a mesma, salvo pequenas diferenças. Na geografia, chamamos estes elementos que testemunham a história de rugosidades, rugosidades da paisagem.
"As rugosidades são o que “fica do passado como forma, espaço construído, paisagem; o que resta do processo de supressão, acumulação, superposição, com que as coisas se substituem e acumulam em todos os lugares. [Elas] se apresentam como formas isoladas ou como arranjos.” (p.140). A rugosidade é o espaço como acúmulo desigual de tempos. (SANTOS, 2002 [1996]).
Alguns elementos da praça da Conceição em Mocajuba, constituem rugosidades. Na verdade alguns arranjos: a igreja, elementos do desenho da praça. As mudanças e supressões não ocorreram por desgaste técnico, físico, mas por questões políticas. Uma questão muito específica da política local.
O clyper antigo na praça de Nossa Senhora da Conceição. Antes da fase áurea da pimenta-do-reino., antes da "era Wilde Colares I e após a Era Costa I, quando o pai do prefeito atual alterou a forma da praça. Não consegui ficar na história por isso, mas por conta da única obra de fato, a rua que passava em frente a sua residência e que termina no cemitério municipal.
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Wilde Colares (de camisa branca) |
O Wilde Colares fez então seu tão polêmico "W".
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O "W" de WIlde Colares que ficou no lugar do coreto. |
O velho clíper transformara-se em um "W". Isso mesmo !!!
Ele voltou.
Depois de Amadeu Braga (PMDB) conseguiu mobilizar em torno de si um grande conjuntos de forças ligadas as comunidades de base, professores e outros. Mas perdeu na tentativa de reeleger-se.
Em 2008, Rosiel Costa ganha a eleição municipal e reforma a praça quebrando o "W", eliminando as marcas da figura pública de seu advsersário.
A praça é testemunho do tipo tratamento que as elites locais dispensam a coisa pública.
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HINO DE MOCAJUBA
Letra: Ir. Maria Ester Monteiro de Azevedo
Música: Severino Farias do Nascimento (Mestre Vivico)
Nestas plagas de rios gigantes
Entre ilhas e mil paranás
Nossas vozes se voltam vibrantes
Pra cantar essa terra sem par
Mocajuba és berço querido
De um punhado de bravos heróis
Que labutam, no afã bendito
Pra elevar-te em cada vez mais
Tu nascestes humilde e pequena
Entre as brumas do rio Tauaré
Mas agora avolumas e cresce
Com arrojo, com brio e com fé
São teus filhos leais e ordeiros
Povo amante do bem e do amor
Que farão do Brasil o primeiro
Na conquista da paz com amor
Se caminhas intrépida e brava
Sob as bênçãos da Mãe de Jesus
Jamais perde as lutas que travas
Na escalada do reino da luz