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Hoje pela manhã quando ligo o computador e dou aquela checada nas redes sociais, eis que vem o link com a notícia " FRIBOI ROMPE CONTRATO COM ROBERTO CARLOS."
Com tanta coisa para me preocupar, pensei logo: sim, e eu com isso?
Reparei que esse mundo pantanoso dos ricos e poderosos é muito distante da gente, que é comum. Ora-vigem-só que o contrato envolvia 40 milhões apenas para ter o nosso "fanho" mais famoso e garboso desfilando sua beleza e comendo carne.
Isso parece trivial, mas representa a força do agro-negócio no país - a Friboi, é uma multinacional do ramo com forte atuação em muitos países.
Aquilo que chamamos de Friboi é na verdade o O grupo JBS, responsável pelas marcas Friboi e Swift, é o maior processador e exportador de carne do mundo. Pois bem. O grupo rompeu o contrato de R$ 54 milhões com o cantor.
Gente, alegaram aquilo que todos nós já sabíamos: que fizeram uma aposta ousada que não deu certo. A imprensa nacional divulgou que a rescisão contratual gerou uma briga na Justiça em torno do valor a ser pago de indenização, no caso de cancelamento do contrato.
"Briga de cachorro grande" - mas que já chegou a consenso.
Dizque.
Dizque.
Essa notícia despertou-me atenção por conta de minha trajetória na pesquisa na UFPA, com imersão por anos a fio no estudo da cadeia da pecuária e na tentativa de entendimento da agressividade das estratégias de conquista de mercado das empresas ligadas ao mercado de carne e derivados.
Trata-se de uma mercado bilionário que ganhou ares modernosos e midiáticos com a contratação de grandes estrelas para avançar no mercado. Mas ora bolas, contratar um cara que não comia carne. Não comeu carne tinta anos e ainda fazem um comercial onde o cara não toca na carne? Deu no que deu.
O insucesso da estratégia de marketing poderiam ter o entendimento tardado se não fosse a força das redes sociais.
A Amazônia tem sido a grande baia de expansão da carne bovina, ou melhor do gado bovino e o país possui mais cabeças de gado que pessoas - e assim mesmo ainda temos um preço alto neste produto.
Cidades apequenas como Mocajuba (PA), até pouco tempo, ficava alheia a esse o mercado globalizado. Mas a força das leis levaram ao fechamento dos matadouros locais. O abastecimento passou a ser feito pela rede de comerciantes de outras regiões (sobre o que muitos apostam que está relacionado aos braços empresariais do atual prefeito da cidade - um pequeno conhecido marchant , pelo menos até ele abocanhar o controle da administração da cidade. Contudo, no último ano uma nova marca\empresa instala-se no município e deve montar um centro de distribuição de carnes na Travessa Teófillo Ottoni na entrada da cidade.
O mercado local está sendo absorvido pelas grandes redes - contudo diante da falta de políticas voltadas a dinamização econômica a instalação do empreendimento representa investimentos, emprego e renda na cidade. A realidade de nossos governos oligárquicos é de uso da máquina pública para enriquecimento próprio, privilegiamento de uns poucos e uso da máquina público com fins privados e para mantê-los no poder continuamente.
E o Roberto Carmen? Que tem a ver com esse post?
Roberto não deve comer carne durante trinta anos novamente - "só-de-réiva"!
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