quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mocajuba Perde .... por falta

Um caso chama a atenção no telejornal da TV-Liberal: um pai "magoado" e indignado com morte de seu filho de cinco meses que veio de Mocajuba, passando por Cametá, até dar entrada no Pronto Socorro do Guamá em Belém e ser transferido para a Santa Casa de Misericórdia. O quadro final era de grave obstrução intestinal e a criança morreu. Tratava-se de um Mocajubense chorando por seu filho. De doer o coração.

A saga da família segue com necessidade de liberação do corpo no IML. Uma tristeza.

Que Deus conforte a família  Benassuly, especialmente ao pai Zeca Benassuly, e acorde as autoridades.

Veja a reportagem no site G1.


Um bebê de cinco meses morreu nesta terça-feira (1°), em Belém, após esperar mais de 24 horas por uma cirurgia. Vitor Leandro Neves Benasuly veio transferido da região do Baixo Tocantins para ser operado em Belém. Ele chegou a fazer a cirurgia, mas não resistiu. O caso foi registrado na seccional da Pedreira.
O pai do bebê, José do Socorro Benasuly, ainda está muito abalado com a morte do filho. Segundo informações da família, a criança 
começou a passar mal na última sexta-
feira, 28 de dezembro de 2012, quando foi 
encaminhada para o hospital de 
Mocajuba, no nordeste do estado, onde 
não conseguiu atendimento. Logo depois, o bebê foi levado para o hospital de Cametá, também no nordeste do Pará.
Neste último hospital, a família foi informada que o bebê precisava ser operado e ele então foi encaminhado para a capital paraense. "Ele dormiu por volta de 17h e às 18h, acordou gritando de dor. Pensávamos que eram gases, mas às 22h ele começou a evacuar sangue", conta o pai do bebê, José do Socorro Benasuly.
O pai levou a criança para o Pronto Socorro Municipal Mario Pinotti, localizado na avenida 14 de Março. Segundo o que foi relatado em um boletim de ocorrência feito na seccional da Pedreira, foram 24 horas de espera por atendimento. "Eles prometiam que o médico ia chegar. E nada. O menino ficou sem mamar, quase dois dias se sem alimentar pra esperar essa operação", diz o pai.
Vitor foi levado para a Santa Casa de Misericórdia do Pará, onde conseguiu ser operado, mas não resistiu. "Nós pagamos nossos impostos e onde estão os recursos, principalmente da saúde. É essa a minha revolta. Eu estou magoado. Só eu sei o que eu estou passando", desabafa o pai.
A causa da morte da criança não foi informada. Um laudo foi entregue a família solicitando esclarecimentos ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Agora, a família passa por outro drama. Desde terça-feira (1º) o corpo de Vitor não foi liberado.
Segundo o CPC Renato Chaves, o corpo deve passar por uma necrópsia especial, chamada serviço de verificação de óbito. Apenas um médico faz esse serviço no Instituto Médico Legal (IML) e por conta do recesso de final de ano, o profissinal não compareceu ao trabalho.
"O Vitor deu entrada ontem por volta de meio-dia. Até ontem ficou tudo parado. Domingo foi facultado e dia 1° foi feriado. Quando é um período normal, nós temos dois ou três dias que nós não temos v.o. [a verificação de óbito]. Esta demora já está sendo contornada para resolver o problema", diz Orlando Salgado, diretor geral do IML.
O corpo do bebê foi liberado às 14h desta quarta-feira (1°). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), em nota, informou que o bebê deu entrada no PSM com pneumonia e problemas renais e que depois de ua avaliação médica ficou constatado que ele deveria ser transferido para a Santa Casa.
Depois de uma nova avaliação, os médicos do PSM voltaram atrás e decidiram operar o bebê, mas a família preferiu transferi-lo para a Santa Casa. A assessoria deste hospital disse que o bebê deu entrada com quadro gravede obstrução renal.

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"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)

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