A sociedade mocajubense não é mais a mesma de um tempo atrás.

E hoje uma situação dual (ullha!!!) é verificada na cidade. Dois opostos.

Primeiro: A cidade torna-se cada vez mais complexa e diversa. Um novo conjunto de pessoas forma-se e compreende como é feita a condução da política (eleitoral) na cidade. Não concorda. E está disposta a propor a mudança.  Professores e profissionais liberais, e outros profissionais de diversas áreas lideram essa nova camada.

Segundo: uma boa parte da população de menor formação e excluída de qualquer benefício marcou posição quanto ás eleições cobrando pelo voto uma vez que nossos “ políticos” uma vez eleitos não conseguem responder suas demandas. Virou uma febre na cidade. 

Tenho ouvido muito em várias rodadas de conversa uma avaliação comum sobre a eleição para vereador   (a) na cidade. Conclui-se que há um grande  encarecimento das campanhas. Isso é devido a política do toma–lá-dá-cá. 




Uma vergonha que muita gente pensa que é natural. Normal. Mas não é. Contrapondo-se a isso,  a fiscalização está cada vez mais forte. E uma das únicas razões que leva a cassação desses bandidos travestidos de gestores públicos - é a compra de votos.

Dizem em Mocajuba que uma campanha eleitoral custa entre 30.000,00 e 100.000,00 reais   Até 30.000,00 já acho caro. Mas 100.000,00 também já deve ser conversa de pescador.

Quanto ganha um vereador (a) ?

E o que os vereadores e vereadoras tem feito diante da situação de total descompasso entre a vontade da população e o que o prefeito tem feito com os recursos do município ?

O blog coloca a disposição dos vereadores e vereadoras o espaço que julgarem necessário para mostrar seus trabalhos na vereança a favor da população efetivamente, inclusive NA FISCALIZAÇÃO DOS GASTOS DO PREFEITO QUE É SUA OBRIGAÇÃO FORMAL.

Se nada ou quase nada eles têm feito. Porque gastar tanto? Para quê? 

Penso que se um (a) candidato a vereador ou vereadora tem que gastar tudo isso em uma eleição, imaginem se somarmos todos os recursos gastos por todas as candidaturas e investíssemos em projetos produtivos de geração de emprego e renda e com perspectiva real de sustentabilidade.

Das duas uma - como se diz no popular.

1) Ou não tem conhecimento/capacidade/atrevimento para desenvolver ações de desenvolvimento;

2) Ou não possuem compromisso com a população.

Posso até estar sendo muito severa. É verdade.

Mas pensemos quantas vidas mudaríamos com investimentos destes mesmos valores  em micro-projetos de geração de emprego e renda? Não adianta pensar em uma possibilidade, porque é preciso diversificar.

Depois que as iniciativas começam, muitas possibilidades de acesso a recursos financeiros e não financeiros podem ser acessados no plano governamental e não governamental.

Tem pré-candidato a prefeito em Mocajuba, um conterrâneo pródigo, que parece ter amealhado muitos recursos para promover a campanha a prefeito.

Fico a pensar que ele pensa em gastar aproximados 500.000,00 reais em uma campanha. Já imaginaram se ele não se eleger? Serão 500.000,00 (vamos lá, que seja 250 mil) torrados e que não mais retornarão e que poderiam mudar a vida de muita gente na cidade se investidos em favor da nossa gente. Grande parte ficará nas mãos de políticos periféricos profissionais - aqueles que fazem da época das campanhas eleitorais o momento de fazer um bico e ganhar algum. (Verdadeiras anêmonas do poder. Não se elegem. Mas ganham uma ponta). E isso ainda credenciaria nosso querido conterrâneo a uma candidatura mais consistente.  Ou eu estou muito errada?

Vejamos o que ocorreu com o Colher, o atual prefeito: ele  fez muitos empréstimos para realizar sua campanha e segundo os seus de confiança, ele ficou devendo o “cabelo da cabeça” na época da campanha. Devia para diversas pessoas inclusive pecuaristas e marchant – todas essas dívidas ele milagrosamente pagou no primeiro ano de governo.  A pergunta que fica é: como ele pagou, se ele estava quebrado? E quem informa são as pessoas a quem eles deviam. E seus subordinados mais diretos e imediatos.

No mundo inteiro campanhas são cada vez mais caras. Em Mocajuba chegou ao limite porque a cidade vai de mal a pior, a despeito do volume de recurso enviados pelo governo federal para gerir EDUCAÇÃO, SAÚDE, ASSISTENCIA SOCIAL E MUITAS OUTRAS QUESTÕES COMO O RECURSO DO FUNDO DE PARTICIPAÇAO DOS MUNICÍPIOS (FPM).  No ano passado, apenas, o município recebeu aproximadamente 50.000.000 milhões de reais.

Além das obras que o prefeito faz para poder comprar material de construção e muito cimento de empresas muito específicas, as quais detalharemos a vocês nas colunas de domingo, nada se vê na cidade. Aliás, tem as festas para ELE vender cerveja, e tem os mutirões da vergonha que é onde ele busca manter e ganhar popularidade.

Ele quase quebrou os revendedores de cerveja da cidade, que ressentem do quase monopólio que ele criou na cidade.

O pensamento dele é simples: posso não fazer nada e o dinheiro GROSSO sumir, mas se eu fizer umas açõeszinhas com esses pobres, jogar uma bolinha e falar umas besteiras.... PRONTO. ESTOU REELEITO. ORA, ME ELEGI DANDO SOPA DE OSSO PODRE E APROVEITANDO-ME DA SITUAÇÃO DE FRAGILIDADE DOS DOENTES EM MOCAJUBA. Com esses mutirões... IH !! Seus abestados,  elejo-me em Mocajuba e até em Baião. Não é? O atual gestor, dizem os seus, está crente no poder de seu caixa de campanha!!

Mas porque mesmo sendo algo tão rasteiro, assim mesmo eles se atrevem ?

Porque o compromisso da gestão não é com a cidade. É única e exclusivamente com o próprio enriquecimento, com a vaidade e com o poder.

Mas não é só por isso. É porque as pessoas perderam a capacidade de cobrar e posicionar-se diante de tanta coisa errada a olhos vistos.

Boa Semana a todos e todas.