Apontadas como solução para os principais gargalos ao desenvolvimento do Pará e de toda a região Norte do País, as hidrovias do Tapajós e do Tocantins estão prestes a sair do papel. Os dois corredores estão no Plano Nacional das Hidrovias, incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, que deverá ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff até o começo do mês de junho.
No geral, os investimentos no Estado corresponderão a cerca de um terço de todo o recurso destinado ao plano.
Dos R$ 3 bilhões previstos, quase R$ 900 milhões serão investidos para otimizar as hidrovias dentro do território paraense.
A informação foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, durante reunião na última quinta-feira, com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Dos R$ 3 bilhões previstos, quase R$ 900 milhões serão investidos para otimizar as hidrovias dentro do território paraense.
A informação foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, durante reunião na última quinta-feira, com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Pelo programa, a maior fatia do investimento, R$ 833 milhões, será destinada às obras de viabilidade do Corredor do Tocantins, com extensão de 1.731 quilômetros. Estão previstos as dragagens da montante e da jusante de Tucuruí, o derrocamento dos 40 quilômetros do Pedral do Lourenço, acima da barragem, a ampliação do porto de Vila do Conde, os portos de Marabá, Belém e Outeiro, e a implantação dos terminais de Marabá e Imperatriz (MA).
A expectativa do governo é aumentar em dez vezes mais o escoamento da produção de minérios, grãos e outros. Atualmente, a produção é de 2 milhões de toneladas ao ano e deverá saltar, em 2015, para 20 milhões de toneladas.
"O corredor Tocantins poderá ser uma das maiores obras de integração do nosso País, porque ela vai fazer a ligação das proximidades de Brasília com o porto de Barcarena. Ou seja, vai possibilitar o escoamento das safras de grãos do norte de Mato Grosso, de Goiás; e vai também poder trazer, no sentido contrário, os insumos para baratear, como eu disse, a produção desses grãos.
A hidrovia vai possibilitar o escoamento dos minérios e da produção metalúrgica do grande eixo que se forma no sul do Estado do Pará, dos Municípios de Parauapebas, Canaã e Marabá", explicou o senador paraense.
Fonte: (O Liberal)
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