Aos 100 dias de governo, Simão Jatene anunciou que as medidas de gestão implementadas reduziram de R$ 400 para R$ 300 milhões os gastos do Estado. O custeio da máquina arrefeceu de R$ 419 para R$ 382 milhões. A arrecadação foi acrescida, em valores reais, em 10,58%.
Os valores indicados têm como referência o primeiro trimestre de 2010, cotejados com o mesmo período de 2011.
Não seria de todo inesperado o encolhimento das despesas: isto não é anômalo em início de governo, principalmente quando comparado com um período anterior já contaminado pelo processo eleitoral de 2010.
Todavia, o aumento da arrecadação em 10,58% no mesmo período, é um feito digno de mérito e, mormente, de estudo de gênese, de onde se poderia concluir algo além de mero problema anterior de gestão.
O evento dos 100 dias também foi palco para o lançamento do que o governo batizou de “Agenda Mínima”: uma espécie de plano básico de investimentos para os próximos 3 anos.
O governador declarou pontos do plano, tendo o cuidado de não denota-lo como mera intenção do governo, mas como um conjunto mínimo e exequível de ações com estribo financeiro no orçamento geral do Pará, que reservará, nos próximos 3 anos, 10% do seu total para a execução da agenda.
Estes 10% representam uma expectativa numérica de R$ 4,5 bilhões, o que se fatora em R$ 1,12 bilhão ao ano, se considerarmos já o ano de 2011 como início das ações.
Os números, como se depreende da própria qualificação do plano, repercutem o mínimo que o governo se obriga a fazer, nada impedindo que mais ações possam ser aportadas, como efeitos de valores que possam ser acrescidos, seja com o esperado aumento da arrecadação própria do Estado, ou com recursos externos, advindo de captações que poderão ser operadas junto ao Governo Federal.
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