Na cidade de Mocajuba, isto é especialmente nefasto, pois altera o modo de vida da cidade que combinando com sua paisagem bela e pitoresca fazia deste recanto do universo um lugar ímpar para viver. Os assaltos a mão armada, roubos e latrocínios e até brigas de “gangues” atingindo pessoas inocentes (a exemplo do rapaz conhecido como “Garotão”, que saiu para comprar ovo e levou um tiro no sábado 31/10/2009) tornaram-se algo recorrente.
Um processo que se intensifica significativamente e expressa o descaso e o uso transloucado de recursos públicos, que apesar dos repasses de governo em outros níveis e da[red] famigerada criação da guarda não verifica-se mudança no quadro. Talvez isto se explique pelo uso pouco eficiente do recurso e da própria guarda munipal que se faz pautada em lógicas privatísticas, vaidades pessoais e pretensões eleitoreiras.
Segundo pesquisa do Sociólogo Argentino Julio Jacobo Waiselfisz, consultor da Organização dos estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI), as taxas de Homicídios, no período de 1999 a 2004, cresceram 0,8 % ao ano nas capitais e regiões metropolitanas, enquanto que no interior o crescimento superou 5,3%. O ranking da violência, ainda segundo estudos da (OEI), fez da pequena cidade de Colniza, no Mato Grosso, com 12.400 habitantes, a "capital nacional dos homicídios", com uma taxa de 165,3 assassinatos por 100 mil habitantes, a maior do Brasil.
A violência no Brasil está atingindo cada vez mais as cidades pequenas, como as micro cidades do baixo - tocantins.Ainda de acordo com o estudioso, tal crescimento nas taxas de homicídios das cidades do interior, possuem muitos motivos, como contrabando de armas e drogas, existência de organizações criminosas, mas, vem essencialmente do modelo de desenvolvimento que causa efeitos colaterais como o inchaço populacional das cidades. Na Amazônia, isto revela-se especialmente verdadeiro quando verfica-se que Belém e Manaus são marcadas pela hipertrofia concentrando grande parte da população regional. Isto, "somado" ao desemprego e, principalmente ao descaso governamental junto aos problemas elementares de qualquer cidadão, como saúde de qualidade, educação desde os primeiro anos de vida, e trabalho para todos, muitos indivíduos se vêem compelidos à criminalidade. Mas a repressão recente fez com que muitos criminosos mudassem para o interior onde a polícia estaria menos preparada ainda e a população cultivando hábitos que os expõe aos marginais. Assim migraram para o interior e no idos dos anos 2000 ainda, as cidades do baixo-tocantins sofreram muitas ações de criminosos como assaltos profissionais em bancos, casas lotéricas, prefeituras e etc. Mas nos últimos 07 anos aproximadamente, obervou-se uma mudança no perfil do criminoso e dos tipos de crimes e da violência na ciadade: a vilência puverizada e sistemática contra cidadãos comuns no dia-a-dia da cidade. Assaltos a mão armada, latrocínios, assaltos seguidos de estupro, e até bala perdida atingindo cidadãos comuns que mesmo em seu pior pesadelo, nunca imaginaram passar por tal situação.
Nestas, via de rega, o processo estrutural soma-se a omissão do poder público e transforma alguns municípios, como Mocajuba em “terra de ninguém”.
Na região do baixo-tocantins, diferente de muitas regiões observa-se o grande crescimento da violência tendo agentes fundamentais os jovens, filhos da cidade que “ partiram para o desespero” diante das impossibilidades de mobilidade social, da ausência de perspectivas.
Dizem muitos estudiosos que a desagregação familiar é dos elementos que estão relacionados á violência e marginalidade, outros apontam até a questão genética. No entanto, se tivéssemos possibilidades de efetiva inserção social para os pais de famílias de baixa-renda, e programas de educação e laser para os jovens. Poderíamos dizer que isolamos e superamos um fator, então diríamos que a violência e a margilidade teria outros fatores condicionantes.
Mas enquanto a lógica de apropriação dos recursos por um pequeno grupo de famílias com graves processos de desvios de recursos for a PRIORIDADE MÁXIMA E O FIM ÚLTIMO DOS GOVERNANTES LOCAIS, teremos o a reprodução de tais problemas.
[...] É só um blog. Escrevia diários quando menina, achei que cabia.
Amazônia via Mocajuba
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POLÍTICA DE PRIVACIDADE
"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)
4 comentários:
A violência Urbana é um reflexo das Políticas Neo-liberais criada pelos Países ricos e que ultimamente encontra-se em crise de escala mundial e sua real decadência. Seu reflexo na desestruturação dos Países em Desenvolvimento são óbvias. Acredito que a Violência se acentuou no Brasil nas Cidades Médias e Grandes, pois é visível nos tele jornais, pesquisas em revistas de circulação em massa e estudiosos da área pelas suas entrevistas.
No Município de Mocajuba em 2008, segundo a Departamento de Polícia Administrativa(Polícia Civil), só para exemplificar os REGISTROS DE BOS de Assaltos, Roubos e Furtos, chegavam a pelo menos 10 por dia, isso significa que a cada 01 crime registrados ou denunciados 02 a sociedade não dá queixa pois já estão desacreditado na eficiência do Estado. Mais Mocajuba deu um salto muito importante com relação a criminalidade: significa que de janeiro de 2009 para cá, diminuiu em até 70% esses tipos de crimes. É bom lembrar também que Mocajuba só agora está fazendo um serviço de Patrulhamento intensivo, investigação e inteligência. Posso assegurar que existem ainda muitos problemas, mais nós temos que admitir as melhorias que já ocorreram. Precisamos atacar o social, buscar a parceria da comunidade local e convênios não só com o Estado mais também com os Municípios circunvizinhos e obviamente buscar junto as INSTITUIÇÕES X INSTITUIÇÕES MELHORAR SUA RELAÇÃO DE ENTENDIMENTO. Edgar Contente
Realmente é triste a realidade em que se encontra o nosso querido município. Brigas de gangs e os constantes assaltos estão, aos poucos, transformando o cenário da belíssima Mocajuba das decadas passadas.
Realmente é triste a realidade social em que se encontra o nosso querido município. As constantes brigas de gangs e assaltos estão transformando, aos poucos, os belíssimos cenários de Mocajuba das décadas passadas.
Será q Mocajuba melhorou ou foi as pessoas, q ñ acreditando mas na policia, ñ se dão o trabalho de dar queixa aos mesmos?
Ou será q quem diz q melhorou é pq tem o privilégio de ter a Guarda Municipal pra o protejer junto com sua família?
Pq até onde sei a Guarda Municipal é como se fosse um milicia legalizada, pois os gurdas ñ tem Estatuto e o q é pior ñ são concursados (salvo engano apenas um prestou concursso público).
Mas tudo bem o POVO sabe avaliar.
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