Carnaval Mocajubense 2013 I

imagem:dênys sabba - arquivo pessoal

Imagem: Luis Alberto - arquivo pessoal

Mamãe eu quero!!!

Mamãe eu quero!!!

Mamãe eu quero mamar!!

Traz a chupeta.

Traz a chupeta "pro" bebê não chorar!!!

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É isso aí galera Mocajubana.

O carnaval está acabado.

E hoje já começa a quaresma.

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tudo correu dentro do já esperado aos mais antenados.

[...]por uma grande frustração da população no plano geral.

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Mas também pela força da salvação da identidade, das famílias e dos amigos que se confraternizam nestes dias de folia nacional.

Além, dos milhares que vivem fora da cidade, e voltam em todos os feriados.

A animação ficou por conta dos blocos que replicam o modelo baiano com algum "quê" de identidade local. 

E claro, muita bebida alcoólica.
Dia 09 teve Lançamento de um bloco Tama-Kuaré com a aparelhagem Búfalo do Marajó no Estádio Municipal.
Dia 10 foi a vez do Bloco Matinta Perera, com a Banda Fruta Quente, Caferana Pop e Imbalô.
Na segunda dia 11/02 foi a vez de outro bloco Curupira tendo como atração o Príncipe Negro com os Djs Edilson e Edielson.
No dia 12, o bloco Não Dá Trela com a aparelhagem  SuperPop 3D.
Mas também teve também outros blocos Língua Solta;
Mas o número de blocos diminuiu consideravelmente.
Um movimento forte de multiplicação de iniciativas de amigos, quadrilhas e bairros .... sumirão do cenário.

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Ou seja, há o predomínio na cidade das grandes festas massificadas com os blocos que misturam o modelo baiano de carnaval com as festas de aparelhagens paraenses.

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Nas águas mantém-se o carnaval dos cordões de mascarados é sempre uma atração para gente de casa e para gente de fora: MANGA VERDE, BOLA PRETA, LINGUARUDOS I; LINGUARUDOS II;

E o mais que de mais de toda festa o encontro dos amigos...

Pois, a depender do poder público, há total descaso com o carnaval como um objeto política pública cultural voltado a valorização dos manifestações que estão baseadas na identidade da cidade e na prática cotidiana dos nossos. 

Ouve um retrocesso na política hegêmônica (ulha) dominante e total descaso com uma política plural que traga a baila elementos da cultura e envolva todos os segmentos.

O prefeito da cidade escarra no rosto dos cidadãos e cidadãs e acha que é um reizinho vivendo em uma bolha mágica onde tudo pode para satisfazer seus desígneos (uulha de novo): - Eu quero... Ha!! Não quero. Política Pública? Ha!! O rei sou eu!! O descaso foi tão grande que a população praticamente não participou do movimento no Curral (Ops) Corredor da Folia e os blocos também não dignaram-se a passar por lá.

   Curral  da Folia - Foto Mailson Miranda Arquivo Pessoal

Mas você acha que nada vai mudar nunca.
Claro que vai.
Aqui vai meu apelo a todos nós por um carnaval plural e que fortaleça a identidade da cidade, gere renda, e seja inclusivo: fortaleça as iniciativas existentes e apoie outras.