domingo, 9 de setembro de 2012

Mocajuba: A cidade da Agonia, inclusive da Energia Elétrica

































Mocajuba (PA) já foi retratada em uma série de reportagens do Programa de TV (SBT-Pará) com esse nome. Um nome de impacto para mostrar mazelas: saúde, educação, saneamento e desperdício de dinheiro em obras públicas.  


Na verdade, dado que a  escalada de má gestão e corrupção assola o país inteiro, e que parece mesmo que o E.U.A tinha razão ao afirmar que corrupção é endêmica.  Em outra dimensão, a do fornecimento de energia elétrica a cidade é o exemplo também de que a privatização da "Celpa" - hoje chamada de REDE  ENERGIA foi um verdadeiro descalabro.


As sucessivas quedas de energia está a causar surtos raiva coletiva... Desculpem, não acho outro nome. a Descrição das pessoas que denunciam ao blog é de uma imagem de "vaga-lume".


Uma questão séria na realidade em todo o Estado do Pará, mas que em Mocajuba é particularmente "duída" porque sofremos gravemente pelos impactos da construção da UHE-Tucuruí. E os impactos mantêm-se até os dias atuais.


Os impactos ficaram.
Nossa água transformou-se em lingotes de alumínio segue para o Japão.
Para o Japão, para o centro-sul, para todo o mundo.


Mas a população local foi triplamente desrespeitada:

- A construção da UHE-TUCURUÍ barreou o Rio Tocantins. Alterou completamente a economia regional pautada na circulação de mercadorias. Destruiu em escala incomensurável a biodiversidade - inclua ai a destruição da fauna ícitia e a eliminação dos peixes.

- A energia foi gerada, mas por quase duas décadas Mocajuba (PA) não possuía energia hidroelétrica. E muitas comunidades até hoje não possuem.

- E depois que a energia oriunda da UHE-Tucuruí chega finalmente as casas das pessoas - a empresa de transmissão de energia elétrica foi entregue a iniciativa privada que não teve o devido cuidado e hoje a energia chega a interromper-se por 18, 20, 24 vezes por dia....


Um demanda antiga que arrasta-se e compromete investimentos na sociedade local.

Mas o que fazer?

Trata-se de um processo mostruoso - porque ligada a uma mega estrutura. Um monstro que o governo estadual criou ao vender para a iniciativa privada a empresa de energia e agora não consegue enquadrá-la de forma que ela consiga operar minimamente bem.


As comunidades atingidas - como  Mocajuba, não conseguem mobilizar de forma eficaz para obrigar a empresa a cumprir suas obrigações.


Não tem saída aqui que não seja pela mobilização popular e pressão das pessoas comuns de forma organizada.


Um comentário:

Anônimo disse...

E AINDA QUEREM ESSE GOVERNO QUE ESTA AI FOOOORRRA ROSIEL COSTA E ESSA CORJA QUE TA MAMANDO COM ELE VAMOSDAR UMA SURRA NAS URNAS DIA 07 DE OUTUBRO.

"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)

Leitores do Amazônidas por ai...


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