sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Professores do Baixo Tocantins discutem Índices da Educação Básica

Os índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) das escolas que integram a 3ª Unidade Regional de Ensino (URE), localizada em Abaetetuba, estão bem abaixo da média regional, estadual e nacional. Este panorama foi apresentado aos docentes e gestores de escolas dos municípios de Acará, Barcarena, Moju, Tailândia, Igarapé-Miri e Abaetetuba durante a abertura do Encontro de Educadores da Rede Estadual, que está acontecendo no auditório da Escola de Ensino Fundamental e Médio Professor “Bernadino Pereira de Barros”, naquele município.




Pelo Portal IDEB, em Abaetetuba, a rede estadual, na 8ª série, apresentou o IDEB de 3.2, enquanto a nota no estado foi de 3.6; na região 3.8 e a meta nacional de 4.2. Os municípios de Moju e Acará receberam as notas 3.7 e 3.6, respectivamente. Os números fizeram parte da palestra proferida pela professora Elaine Teixeira, do Centro de Estudos, Pesquisas em Educação, Cultura e Assistência Comunitária (Cenpec), que apresentou o tema do encontro “IDEB: Contribuições pedagógicas para a qualidade do ensino e da aprendizagem da escola pública paraense”.







A formadora do Projeto Brasil Hoje afirmou que desde a criação, pelo Ministério da Educação (MEC), do IDEB no ano de 2005, não foi trabalhada a composição dos indicadores até a nota das escolas, como o fluxo escolar, frequência x universalização do ensino; comportamento da matrícula no Ensino Fundamental; escolarização bruta e líquida; adequação ideal e anos de escolaridade; avaliação de desempenho e o índice de desenvolvimento da educação fundamental. Estes são os elementos, segundo ela, que devem ser observados até a nota do IDEB. “É preciso entender o que está acontecendo na escola, pensar algo e tomar providências”, ressaltou.







Sobre as taxas de rendimento das escolas da Região Norte, Teixeira afirmou que a região apresenta os mesmos indicativos negativos de outros estados brasileiros. Ela apontou a distorção idade x série, além das condições de trabalho e o isolamento das comunidades, como um dos problemas mais sérios que colaboram para índices baixos no IDEB.







O secretário de Educação do Pará, professor Cláudio Ribeiro, foi representado pelo coordenador de Ensino fundamental da Seduc, Luiz Miguel Queiroz, que no ato confirmou o desafio do órgão estadual em discutir o Índice com os municípios, pontuando que o Pará não merece o lugar em que está. Segundo o representante da Seduc, o papel atual dos docentes vai ter reflexos profundos na educação daqui a dez anos, influenciando diretamente nessa mudança de indicadores do IDEB.







A tarde foi dedicada aos grupos de discussão entre os docentes, que participaram de uma espécie de simulado para as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Prestigiaram a abertura do encontro, o vice prefeito de Abaetetuba, Ronald Margalho; a secretária municipal de Educação de Moju e presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Sandra Lima, a diretora da Escola Bernadino Pereira de Barros, Maria de Jesus André Rocha, e o gestor da 3ª URE, professor Horácio Ferreira Cardoso.







Izabel Cunha - Ascom/Seduc









4 comentários:

Anônimo disse...

deviam era trabalhar,discutem,discutem e nao sai nada de positivo.com criaçao de tantas faculdades caça niquel o nivel desses professores e pessimo.alguns vao ate para o paraguai pra fazer pos,convenhamos,paraguai nao e um exemplo a ser seguido.so sabem jogar culpa no governo e nao fazem a parte deles.nessas escolas publicas se criou verdadeiras mafias de professores que nao querem nada com nada.quem tem e pode pagar coloca seu filho no ensino privado pq o publico deixa a desejar pelo pessimo ensino.

Anônimo disse...

Carmen, gostaria de usar seu blog para expressar minha grande revolta, sou aluno da escola CIM.

Estudo a tarde, pago minha mensalidade em dia, fora outros custos que são cobrados, mas até aí tudo bem. O grande problema é com uma professora que está causando um grande problema e ninguem tem a coragem de falar nada com medo de sofrer alguma perseguição. Estou me referindo a professora Luciete Ferreira, o grande problema dessa senhora é que ela passa a aula inteira falando sobre política ou melhor "políticos" além de tudo se mete na vida de todos os alunos, eu ja estou de saco cheio não aguento mais, sou rotulado todo tempo, se fico conversando com algun amigo é porque sou GAY se minhas amigas conversam entre elas, ela diz que são Lésbica. Caramba se ela tem alguma coisa contra o prefeito ou algum político, não deve discutir na sala de aula, ela está lá para ensinar e nÃO DISCUTIR POLÍTICA. CHEGA!!!!!! BASTA!!!!!! POR FAVOR POSTE NO SEU BLOG, JA QUE É O ÚNICO ESPAÇO ONDE POSSO ME EXPRESSAR, PORQUE NO MOMENTO ME SINTO COM AS MÃOS E A BOCA AMARRADA.

UM GRANDE ABRAÇO.

DESCULPE NÃO POSSO E IDENTIFICAR, TENHO MEDO.

Anônimo disse...

mas que tem muito muleque viado e sapatao e sandalinha no cim tem. um situaçao preocupante.cara ta virando epidemia.

Carmen Américo disse...

Vou ser objetiva. Liberei estes comentários sobre o SIM, por uma questão de cordialidade aos leitores. No entanto,

Ao Anônimo de 21:01 - Em primeiro lugar, o blog não é o melhor lugar para que você reclame do desempenho de um (a) professor(a). Segue meu email para que você identifique-se com a garantia de que sua identidade não será revelada. È procedimento do blog chegar as fontes e garantir anonimato.
O blog entrou em contato com a professora citada e a posição dela é a de que não decve ser alguém que mereça credibilidade e muito menos deve ser do SIM. Atribuiu seus ataques a conjuntura eleitoral do sindicato dos professores de Mocajuba e sua posição publicamente assumida. Então sugiro que produre a direção e faça sua reclamação da forma que deve ser.

Quanto ao anônimo de 18:45 lembremos que PRECONCEITO SEXUAL é crime. E homosexualidade não é doença. Respeitemos-nos. Por conta das posições agressivas não podemos permitir que os comentários (com citações, citações e agressões) continuem. Façam como eu, mostrem a identidade, e podem mandar brasa que eu publico, mas anonimamente temos restrições.

"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)

Leitores do Amazônidas por ai...


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