A força da tradição católica invade a cidade, tal como todas as demais cidades brasileiras.
A igreja festeja homenageia os santos e as comunidades que os tem como padroeiros giram inteiras em torno das novenas. Na comunidade de Santo Antônio do Vizeu, nestes dias, todos respiram a "reza" do santo. Não tem bebida alcólica mais. È reza. Movimento. Fé. Integração. As meninas se arrumam. Os meninos também. As outras comunidades cristãs são chamadas para comandar as novenas. Uma a cada dia. A cada dia um novo rubor na face dos moradores e moradoras.
Lindo.
Fantástico.
Gente.
Fé.
Cultura.
E identidade.
As escolas, no campo ou na cidade, festejam os santos também.
De uma outra forma. Como festa profana, como instrumento da educação de jovens. Educação para a cultura. Para a cultura das festas juninas. Festa de junho. De Santo Antônio, São Pedro, São João.
E Santo Antônio Disse.
São Pedro Confirmou.
(risos)
As quardrilhas mantêm nossas heranças européias.
È, estás pensando o quê? Coisa da colonização.
As escolas todas organizam seus terreiros e grande parte da vida gira em torno disso.
Ou quase tudo.
Um comentário:
Num banho de São João minha mãe me mostrou no céu o Caminho de São Tiago, as Sete estrelas, o Cruzeiro do sul, as estrelas cadentes, a estrela Dalva. Um céu sem luz da Ilha do Rosário. Num céu urbano isso desaparece. A faixa clara no céu é uma galaxia que vivemos, e que pra qualquer claro ou escuro no céu esta pinhado de galaxias estruturadas gravitacionalmente, que se espandem tracionadas pela materia e energia escura.
Uma visão simples vai se tornando complexa ..........
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