domingo, 12 de junho de 2011

Mocajuba-Pará-Brasil

A cidade continua muito animada.

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Animação pulverizada.

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Nas escolas as festas juninhas aninam as crianças e as famílias. Ontem a escola Mest trouxe o grupo A Bicharada de Cametá, uma das manifestações populares mais autênticas do baixo-tocantins. A quadra de esportes onde apresentavam-se ficou lotada e a rua muitíssimo movimentada. È a força da originalidade.

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O eixão da Rua Sete de Setembro continua fazendo barulho e garantindo muita animação para um público mais diverso e fashion. Muita música eletrônica, fumaça, barulho, cerveja...
As meninas andam par lá e para cá.
Aquelas que não podem sentar as mesas do bares passeiam...
Sabe com é que é, tradiconalismos, regras sociais, menoridade...
Para lá, e para cá. E os meninos também.
Uns mundiando os outros.

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Mas quem bebe, fuma e namora a vontade, faz a festa.
Temos inclusive Djs...Mas ulha !!!
Como somos uma cidade com grande índice de urbanização, (leia-se concentração de pessoas na cidade), o maior índice do baixo-tocantins, temos pontencial relevante para o desenvolvimento dos serviços, especialmente, aqueles ligados aos lazer e entretenimento.

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Os mocajubenses antenados, adiantaram em parar de reclamar da famigerada crise da pimenta-do-reino, que deixou a economia local papiste papiste,  e rumaram para o campo do entretenimento. A cidade é  pequena, mas com grande concrentração de gente na sede.
Isso é pontencialmente importante para o desenvolvimento dos serviços de entretenimento e lazer. Antes dos serviços tivemos a expansão do comércio. Mas já estamos em níveis de saturação.

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Falta-nos muito no que tange aos serviços voltados a demanda privada, e temos potencial para muitos mais serviços.

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Turismo, Turismo Ecológico e Turismo Rural sustentável. Anotem e procurem.
Mocajuba é um pérola para este seguimento.
Logo nossa gente, vai misturar-se com uma galera de fora que virá visitar as belezas de uma tal Amazônia e o dinamismo vai aumentar.
Quando as pontes sobre o Rio Meruú e Igarapé Mirí teremos melhores condições.
Afinal é preciso público, gente, clientes.
E sem as pontes é um pouco mais difícil. Mas não é impeditivo.

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Já tem gente pensando nisso.
Os braga tem falado nisso: o velho Amadeu, Alquindar... Estão correndo atrás.

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Bem, hoje aquela tendência que falávamos ontem se mantém.
Um dos blocos carnavalescos da cidade faz um grande evento numa das "sedes" (casa de  show) da cidade. Tem bandas regionais, muita cerveja, (Oh, brasileiro para beber cerveja), e muita sedução.

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Importante registrar, tudo está muito parecido com as tendências nacionais: festa abainada misturada com festa junina e um grande bingo (jogo). Entretanto, uma das cantoras é mocajubense, de origem quilombola... E adivinhem qual deve ser o ritmo mais tocado ?
Brega.
Pode ser tecno-show, tecno-brega, calipso... por ai.
Aqui em Mocajuba é brega mesmo.

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Além disso, a cidade também conta com um movimento muito espontâneo no mercado municipal, chamado simplesmente de feira. Um  dos movimentos mais autênticos e originais da cidade. È tão singular que vamos fazer uma reportagem exclusiva sobre o tema. È o espaço do pescador, agroextrativistas, comerciantes e de todos os demais...
Uma animação só.
A alma da cidade.

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Mas isso é para outro dia....

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"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)

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