sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Baixo-Tocantins: Na Era da Biotecnologia



Plantio Dendê Moju (Agropalma)
Foto: Carmen Américo
Belém (09/02/11) - Já está sendo analisado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) o termo de compromisso ambiental do projeto Biovale, apresentado na última terça-feira, 09, para a secretária Teresa Cativo e equipe técnica do órgão ambiental. Desenvolvido pela Biopalma da Amazônia S.A. Reflorestamento Indústria e Comércio, que é controlada pela Vale, a empresa pretende começar a produzir óleo de palma ainda neste ano no Pará, por meio de usina em Moju, que já está em fase de implantação.



A expectativa do projeto é de atingir uma produção de 500 mil toneladas por ano em 2019, quando a lavoura atingir maturidade. Hoje, são 35 mil hectares plantados, e para cada hectare de plantio, a empresa irá preservar ou recuperar um outro hectare de mata nativa. A destinação principal do óleo será a produção de biodiesel que alimentará a frota de locomotivas, máquinas e equipamentos de grande porte da Vale.



Na reunião com representantes da Biopalma, a secretária de Meio Ambiente, Teresa Cativo, afirmou que, de acordo com as próprias diretrizes do governador Simão Jatene, um projeto desta natureza não pode deixar de ser priorizado no Estado e pelo órgão. Ela pediu mais um tempo para que sua equipe analise o projeto com mais profundidade, porém assegurou que isso acontecerá dentro do tempo apropriado. “Utilizar áreas degradadas para fins sustentáveis é um mecanismo excelente para recuperação e aproveitamento da floresta. Se não houver qualquer impedimento legal, podemos prosseguir imediatamente com esse processo”, garantiu.



O processo em questão é a proposta da empresa para um termo de compromisso ambiental com a Sema, que visa a regularização de imóveis rurais da Biopalma. Nessas áreas, a idéia é utilizar cerca de 15 mil hectares para o plantio de palma, que só pode ser feito com a autorização da secretaria.



O presidente da Federação da Agricultura do Pará (Faepa), Carlos Xavier, que também participou da reunião, concordou que é um passo importante para o Estado utilizar as áreas antropizadas, que correspondem a 24% do território paraense, ou seja, 30 milhões de hectares.

 
Fonte: Sema

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