sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Para quem não entendeu o contexto" em que nosso conterrâneo Cláudio Cunha estava envolvido

Um empresário denúncia esquema dentro da  SEMA, matéria publicado por Folha em 18/9/2010 e replicada na caixinha de comentários do blog do Parsifal.

Segue:
"Mais uma vez a equipe do jornal O Impacto é procurada por empresário vítima de um requintado esquema de corrupção dentro de uma repartição pública. Desta vez, a máquina de corrupção azeitada com dinheiro tomado na marra, funciona dentro da SEMA (Secretaria de Meio Ambiente Estadual). Antes que o esquema seja revelado, é bom lembrar aos leitores que a Secretaria de Meio Ambiente Estadual está sendo acionada no Ministério Público Federal, por conta da falta de especialização dos fiscais da Secretaria, que torna sem valor qualquer tipo de atividade feita pelos servidores da instituição pública estadual. O diretor da Sema em Santarém, ex-vereador Geovani Aguiar, foi procurado, mas não quis falar a respeito. Resta ao secretário Anibal Picanço (foto) explicar sua parcela de culpa ou inocência nesta seqüência de fatos escabrosos.



Enquanto as pessoas que fazem parte do esquema tentam se esconder, o empresário que atua no setor madeireiro na região, senhor Antônio Ferreira Mendonça, vem a público e através do jornal O Impacto revela que:



- Sobre a senhora Andréia Nazaré Lima Mota, chefe do setor jurídico da Sema, conta o empresário que ela chegou a Belém a menos de um ano e que a referida senhora enriqueceu a olhos vistos, subtraindo quantias de empresários, através de seus subordinados, entre estes, Sílvio Amorim, um figurão que passeia pela cidade com carrão, gesto e pompa. O que ninguém sabe, mas o empresário Antônio Ferreira revela, é que junto com Sílvio Amorim, trabalha um senhor por nome Haraquém, que nada mais é que o pai de Andréia.



Segundo informações, Haraquém passa todas as manhãs na porta da Sema Estadual à bordo de um Honda Civic, cinza escuro, onde espera pelo Sílvio Amorim, que tem a missão de servir de contato entre os detentores de projetos. Sílvio Amorim é quem “organiza” os esquemas e repassa tudo para Haraquém, pai de Andréia.

 
Esquema pronto, entra em ação outro personagem, Cláudio Cunha, que é Secretário Adjunto do órgão estadual. Na capital do Estado, Cláudio Cunha tem a missão de centralizar todas as ações de ativação das Licenças emitidas pela Secretaria, Licenças Operacionais, Autef. Até mesmo quando é emitida uma Licença de Operação de qualquer empreendimento, é necessária a ativação do senhor Cláudio Cunha no sistema. Para isso, segundo o empresário Antônio ferreira Mendonça, é necessário “azeitar a máquina”, ou seja, ou paga ou então não ativa. Essa é a Lei decretada pelo Secretário adjunto.

 
- Antes, as licenças eram ativadas nos setores responsáveis, DGFLOR e DILAP, mas como num passe de mágica, tudo ficou centralizado nas mãos do secretário adjunto Cláudio Cunha. O empresário diz que para ativar uma Licença de Operação (LO), está sendo cobrada a módica quantia de R$ 5.000,00 (Cinco Mil Reais).

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A notícia é antiga. Mas o esclarecimento é legal.




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"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)

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