![]() |
Mocajuba foto: reprodução |
A cidade corre o risco de ter um certo status de vila pelo descuido de suas elites mofadas diante do risco de perder a única agência do Banco do Brasil. O Banco do Brasil local passou por dois grandes assaltos em pouco tempo o que destruiu parcialmente o prédio e expôs os funcionários e clientes a violência visto que foram transformados em reféns. O que veio a calhar para os planos de reestruturação nacional que prevê o fechamento de mais de 700 agências. Mas não parece muito ponderado fechar a única agência de uma cidade no interior da Amazônia.
O Banco do Brasil, a despeito de seus lucros (aproximadamente 5 bilhões apenas no primeiro semestre), considerou que Mocajuba (PA) não é lucrativa - além do óbvio risco aos funcionários. São muito correntistas na cidade e além do transtorno da não movimentação do dinheiro, a saída da agência compromete o acesso ás linhas de créditos e outros serviços. Impacta o dinamismo da economia local que já anda há muito comprometido. Um segmento gravemente impactado são os aposentados e pensionistas que terão ficaram reféns da pequena estrutura e falta de segurança dos Correios ou terão que deslocar-se até as cidades vizinhas.
Pois bem, nossa elite silente e com cheirinho de mofo não tem conseguido reverter essa situação com a mesma destreza que consegue cargos para os seus, verbas ou emendas para se manter no poder vendendo as benesses públicas com benemérito seu.
Mocajuba é um cidade de menos de 20.000 eleitores, mas é sempre muito disputada no jogo eleitoral Estadual com desfile constante de autoridades nacionais e estaduais. Contudo, o cidadão e as cidadãs comuns não sentem os efeitos de jogo político e a cidade peca no cuidado com seus habitantes. E também com seus empresários e empresas.
O Banco do Brasil está na mesma situação dos empresários locais de todos os tamanhos e dos moradores que são castigados pela violência, pelos assaltos e debilidades dos serviços públicos. A diferença é que o Banco do Brasil é uma empresa em busca de lucros e não tem raízes no lugar, além de que tem a liberdade de sair no momento que lhe convir diferente da maioria dos mocajubenses que são obrigados a ficar seja pela impossibilidade migrar, seja pelas relações sociais e de afeto com a cidade.
O Banco do Brasil está na mesma situação dos empresários locais de todos os tamanhos e dos moradores que são castigados pela violência, pelos assaltos e debilidades dos serviços públicos. A diferença é que o Banco do Brasil é uma empresa em busca de lucros e não tem raízes no lugar, além de que tem a liberdade de sair no momento que lhe convir diferente da maioria dos mocajubenses que são obrigados a ficar seja pela impossibilidade migrar, seja pelas relações sociais e de afeto com a cidade.
Pois bem, se a elite oligárquica silente e mofada não luta pelo território - a sociedade civil resolveu lutar.
Convite!
Convite!
Juntemo-nos ao Comitê!
Vamos ás ruas.
[Ps. eu sou Matinta, irei em espírito]
Nenhum comentário:
Postar um comentário