quinta-feira, 14 de maio de 2015

ENTREVISTA COM A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO – LUZIA SABA (Parte 1), ANÁLISE DO BLOG

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Uma das coisas mais assustadoras na gestão pública municipal ainda é o trato dado a educação e a condução da gestão da rede pública municipal. A dissonância entre os avanços legais e na estrutura de repasses do Governo Federal aos municípios e a ação das prefeituras é um enorme fosso que poucos governos municipais conseguem ultrapassar. Ou seja, há recursos, mas não há justo aplicação deles.  No governo municipal mocajubense, Rosiel Costa (PR) acusado de formação de quadrilha pelo Ministério Público do Estado a situação culminava no enfrentamento entre o SINTEPP-SUB SEDE MOCAJUBA com o executivo e em greves constantes.



A nova gestão liderada pela professora aposentada Luzia Sabba enfrenta desafios múltiplos dentre os quais a organização da equipe e revisão os contratados constitui problema dos mais sofisticados pois não envolve apenas a questão da educação municipal, mas também o jogo de poder entre o executivo e legislativo com a necessidade de atender as indicações dos vereadores da base sob risco de criar fissuras nos pactos existentes. 



Um equilíbrio delicado especialmente quando de um lado, a falta de oportunidades de renda e emprego na cidade deixa os vereadores sob pressão de seus apoiadores. 



Por outro lado, as reais necessidades das escolas ainda estava em processo de diagnóstico em uma comissão formada pelo SINDICATO e pelos representantes do executivo. Parece´óbvio que existam muitas necessidades diante especialmente da situação da área rural que historicamente é penalizada. Mas existiam na gestão Rosiel Costa (PR) situações que causam estranheza e exigem análise criteriosa como a Escola Abel Figueredo na sede municipal, conforme a secretária contou existem seis vigilantes contratados e sendo pagos pelo município, sendo três concursados e três temporários. E a dúvida da secretária era da real necessidade de tantos vigilantes.




Em outras situações cargos de cunho administrativos com salários bem maiores do que a da titular da pasta também causam estranheza e merecem análise mais criteriosa.





A questão ainda é de transição, novamente, entre dois grupos de governo, mas uma certa esperança de mudanças paira no ar. Especialmente, de que os salários sejam pagos em dia. Mas não só. A sociedade mocajubense  espera bem mais.






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