Mocajuba: Notícias (Aguardadíssimas) da Segunda Manifestação do Movimento Mocajuba é Nossa

 [tempos muito acelerados - texto sem revisão]

força jovem   na concentração

MOVIMENTO MOCAJUBA É NOSSA  realizou na última sexta-feira o segundo ato contra a Corrupção e pela cidade - uma frente ampla de luta que envolve o debate pela melhoria dos serviços públicos (agua, energia, educação, saúde e telefonia), transparência no uso de recursos e combate a corrupção evidenciada na operação Mocajuba (Pará);

A concentração iniciou na Praça do Estudante, seguiu pelas ruas da cidade passando pelo bairros Centro, Cidade Nova, Pedreira seguindo até a Câmara Municipal, que finalmente foi encontrada aberta.  

Os vereadores Jorge do Janito e Nil Vasconcelos fizeram  a mediação entre o Movimento e a Câmara Municipal negociando os "termos" da subida até  o plenário e antecipado seus objetivos, bem como, e fundamentalmente, seu caráter pacífico.

 

No ato uma comissão de representantes do movimento subiu até o plenário- Prof. Judity Carvalho, George George, Cácia Américo, Lenne Braga, Luis Alberto e Carmen Américo.   Foram recebidos pelos vereadores Salomão Sacramento, Ednilton Braga (presidente), Socorro Dutra, Estélio Guimarães, Jáder Cunha, Eder Baia, Nil Vasconcelos e Jorge do Janito.  

Logo após a subida da Comissão, os manifestantes que estavam embaixo pressionaram e subiram também até a plenária lotando-a completamente, bem como os corredores da câmara, suas frestas e janelas.  Neste momento, por já ter terminado a sessão, foi chamado um representante dos presentes, momento em que fui indicada pelos presentes para falar em nome do grupo sobre:

1. O Movimento Mocajuba é Nossa (seus princípios e diretrizes e objetivos);

2. Os motivos de seu surgimento na cidade de Mocajuba;

3. O manifesto/abaixo assinado e seu conteúdo;

Decorreu que foi informado aos presentes que a Câmara Municipal estaria entrando em recesso e, que portanto, a votação ou resposta ao solicitado no manifesto, dentre outras questões o afastamento do prefeito Rosiel Costa, que é o ordenador de despesas do município, e que segundo o Ministério Público abriga em seu governo um esquema de fraudes em licitações. Culpado ou inocente, o processo está correndo e o Movimento acredita que seu afastamento seria uma forma de dar uma resposta ao cidadão de bem que se indignou vendo a Operação Mocajuba prender vários funcionários de terceiro escalão, enquanto o maior responsável por cuidar dos recursos encontra-se intocável em seu cargo. 

Esse era apenas um ponto do manifesto. Os demais pontos serão divulgados no proprio manifesto aqui neste blog e em outras mídias. 

Pois bem. O presidente da Câmara perguntou ao assessor jurídico presente se era possível realizar uma sessão no recesso. Que disse não (com a cabeça). Nós insistimos. Mas alegando viagens, agendas já combinadas, e muito troló-ló - a Câmara Municipal de Mocajuba fechou questão que não havia possibilidade de discutirem o manifesto e suas solicitações.

O vereador Nil Vasconcelos explicou que se houvesse relavancia do tema, poderia haver sim uma nova sessão, no que foi apoiado pelo vereador Jorge do Janito, e em certa medida pelo vereador Estélio Guimarães. 

Ao final, os vereadores apontavam em sua maioria dentro do debate para a não realização de uma sessão para discutir a pauta do Movimento Mocajuba é nossa. 

Diante de um certo impasse e a possibilidade de tensionamento, o vereador Estélio Guimarães propôs a realizaçao uma audiência pública para discutir a pauta.  Assim teríamos uma forma organizada de debate e discussão do tema e que, o que fosse decidido na AUDIÊNCIA PÚBLICA seria encaminhado pela CÂMARA MUNICIPAL. 

Depois de certa tensão, a plenária decidiu não entregar o manifesto/abaixo assinado, mas sim um ofício solicitando a realização da audiência pública a Câmara Municipal e fazer a entrega apenas na primeira sessão, nos primeiros dias de agosto.

Em resumo, muitíssimo resumido foi isso. 

*O Vereador Daniel Cunha estava na missa de sétimo dia de seu pai, Antonico Cunha - por isso não compareceu a sessão, chegando no final da manifestação para garantir seu apoio.

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Pois é minha gente.

Mocajuba está  acordando e lhes garanto uma coisa.

Não haverá viva alma que na cidade que não ouça nosso grito.

Não haverá nenhum cidadão de bem na cidade que fique surdo ao grito secular de uma cidade onde o governo não mais use as coisas todas que são do povo, de nós todos, para enriquecer pessoalmente,

- para prender a consciência pela necessidade de emprego,

[e o que é um cidadão ou cidadã com sua consciência aprisionada]

- para matar a esperança de dias melhores,

[como ter esperança de dias melhores com um dreno de corrupção ligado eternamente no dinheiro público e canalizado para fins particulares]

- para deixar morrer em portas de hospitais e quem sabe sem antes chegar nela,

O Movimento Mocajuba é Nossa, é assim um grito da sociedade civil de Mocajuba, um grito do cidadão de bem que sabe que a cidade é de seus cidadãos e cidadãs.

Segundo avaliação da comissão que organiza o movimento, – o primeiro ato foi à pedra fundamental, quando mesmo que não tivéssemos todas as condições materiais e humanas, especificamente a Força Jovem do Movimento, foi as ruas de Mocajuba gritar por um basta. 

Foram aplaudidos pelos homens de bem. Foram ridicularizados pelos ratos da maldade e da corrupção, pelos de pouca coragem. E por aqueles que ainda assustam-se com a coragem de um povo ir ás ruas protestar diante daquilo que está errado na  gestão da cidade, seja em esfera estadual ou federal;

O segundo foi fantástico.

Lindo.

Muito emocionante.

Aqueles que se julgam comandantes do poder e dos do dinheiro público na cidade sentiram, tomaram conhecimento da existência dessa frente ampla de mudança, perceberam o poder da mobilização popular e começaram a tentar sufocar a esperança com ataques achaques e uma tentativa de descredibilização da ação popular.

Uma ação que possui o frescor da primavera

A primavera mocajubense.

Bastidores do ato

Essa parte do post atualizarei durante a semana dado a necessidade de tempo.

Alguns apoiadores dos apoiadores do ato;

[...]

Vereadores;

Estudantes;
Profissionais liberais (auditores da receita estadual, advogado, médicos, enfermeiros etc)
Comerciantes;
Estudantes de Ensino Médio;
Estudantes de Nível Superior
Moto-Taxistas;
Agricultores;
Pescadores;
Professores de Nível Superior (UFPA-CAMETÁ);
Professores de Nível Médio e Fundamental;
Outros funcionários públicos;

[...]