quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mocajuba: As férias de julho começaram


Em Mocajuba, o "julho" é sempre carregado de um certo brilho.
Que não é apenas brilho, literalmente.
É um querer.
Uma expectativa.
Um vuco-vuco.







E com o movimento dos filhos e filhas da cidade que retornam - o comércio ressentiu-se positivamente.
Os comerciantes, há dois meses, vivem grave processo de retração comercial.
E julho chegou como uma felicidade.






Não há novas formas de geração de renda na cidade.
Podemos dizer que há décadas não se consegue emplacar um projeto político econômico que traga esperança de geração continuada de renda interna (PIB).


Mercado Municipal
Foto:Dennys Sabbá







A chegada da Petrobrás e do projeto de biocombustível trouxe uma esperança e muitas outras esperanças foram colocadas pelo governo federal - há pelo pelos duas dezenas de bons programas para apoiar/incentivar a produção econômica no campo e na cidade.  Todavia, a verdade é que Mocajuba conseguiu apenas notabilizar-se como uma cidade onde opera uma grande esquema fraudulento de apropriação de recursos públicos por uns poucos através de processos licitatórios marcados pela ilegalidade e por caracterizar-se como dreno de recurso público para as mãos dos ratos da política.


barcos - símbolo da "Mocajuba" das Águas
Foto:Dennys Sabbá

















A crise advém da total incapacidade de administração da cidade.
Administrar para si e para os seus, não é administrar, é apropriar-se.
Depois de estudar todas as vísceras da cidade.
Lhes asseguro.
Há realmente possibilidades.
O que não há, é compromisso.
O compromisso é única e exclusivamente com a apropriação do dinheiro público por um grupo que não conseguindo enriquecer, por competência, e de forma  privada, o fazem usando máquinas públicas.
Uns tais que precisam de milhões achando que isso os faz melhores.
Fraudadores, usurpadores, cínicos...

Mercado Municipal abandonado por Revanchismo Político
Renda de centenas de famílias comprometida
Foto: Dennys Sabbá







A saída de um grande número de funcionários da PETROBRÁS, tirou da cidade certa renda;
A irregularidade do pagamento dos funcionários públicos também.
Muitos entregaram os cargos por estarem com o pagamento em atraso a três, até quatro meses.







Mas a crise, não passará.
Uma leva de mais de 250 funcionários devem ser demitidos.
250 pessoas, com renda regular, que podem a qualquer momento ficar sem renda.
Para aprisionar consciências usa-se cargos públicos.
Usa-se de forma irresponsável, deletéria e achacante.





Até onde os bastidores do governo municipal informam, está tudo pronto para a demissão dessa leva.
Até onde nossos bons informantes dos bastidores conseguem dizer, a tentativa de afastamento VOLUNTÁRIO do prefeito, era tão somente para não enfrentar a fúria dos pais e mães de família que ficarão sem renda. 






Muitos destes cargos são compromissos de campanha.
Como dizer que não há mais compromisso?
As famílias temem.
O comércio teme.
A história da cidade teme.
Sem rumo...
Em busca de um novo rumo - uma direção realmente nova.



É isso.


embarcação típica - Mocajubenses
Foto: Dennys Sabbá


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