[Estou atualizando embaixo para quem está acompanhando]
Boa Noite Gente,
Bem [...]
Como vocês já viram por aqui, temos um novo colunista, meu
sobrinho, meio irmão, meio filho Salmo.
Agora nesse momento gostaria de agradecer a todos os amigos,
amigas, colegas e conterrâneos pelo apoio via telefone, email, e pelas incontáveis
mensagens através da caixa de mensagens do Facebook, o chamado bate-papo ou
mensagens inbox.
Especialmente, aqueles que acompanharam e se prontificaram a
ajudar desde o momento que minha mãe Alzira Américo foi internada em Mocajuba
(PA) que foi uma verdadeira saga:
Desde o momento de desespero pela descoberta de ausência de
cobertura médica privada,
Até a tentativa de entendimento de do modo de funcionamento
dos mecanismos de encaminhamentos públicos;
Passando pelo momento desesperador de busca por atendimento na capital;
[Esse foi o pior e também o momento que vocês todos que sei
também passam por aqui pelo blog ]....
Muito Obrigada !!
Obrigada pelas ligações longas e pelas tentativas de
conforto e reconforto. Obrigada pelas visitas a calçada e pelos SMS.
Muito Obrigada !!
Vocês não podem imaginar.
Não podemos presumir.
Acho que nem no maior pesadelo, um ser qualquer pode sentir
o que senti esses dias.
Agora, são 3:00 da manhã.
Estou em casa, e
minha mãe felizmente está internada no Hospital Offir Loyola.
Grave, mas estável, como dizem os boletins médicos
jornalísticos.
Não corrigirei o texto abaixo.
Pois é bom escrever. mas reler e corrigir é muito doloroso.
Não consigo dormir, minha cabeça dói muito então
achei que escrever seria uma boa coisa.
Bem [...]
Gente, quando vi minha mãe dentro do carro dirigido pelo "Elvis", e acompanhada pelo meu sobrinho Salmo (10 anos) que segurava sua mão.
Eu vi que nada tem valido a
pena.
Uma imagem aterrorizante.
Chorando, ensanguentada com um pedaço de tecido na mão, também cheio de sangue.
Segui com mãe quase toda ensanguentada depois de
quase quatro horas de uma viagem onde sua "única companhia" e conforto - era Salmo.
Nesse ponto, queria pedir desculpas por não ter atendido o
telefone e por não ter falado coisa com coisa. Minha irmã passou a tender o
telefone e falar com algumas pessoas – as quais agradeço e peço desculpas ao
mesmo tempo.
Agradeço a todos que tentaram intervir no momento em que
chegamos ao PRONTO SOCORRO DO GUAMÁ – com todo respeito aos profissionais e
pessoas ali sob tratamento: eu vi a imagem do inferno.
Imaginem: minha mãe toda ensanguentada, chorando de dor e
mesmo com a solidariedade de alguns funcionários que deram prioridade ao caso –
ficamos, eu meu sobrinho e minha irmã
Merize Américo , que mesmo vivendo em
Breves (PA) chegou em Belém (PA) antes de minha mãe chegar a capital: vivemos
algumas horas de terror.
Terror.
E saímos de lá com minha mãe tendo apenas tomado
DIPIRONA. NINGUÉM tocou no ferimento exposto que ela carregava.
E carregamos ela, para nosso carro novamente.
Nesse momento, Elvis que dirigia o carro, já tinha retornado.
Eu estava sem locomoção.
Mas aproveitando o horário do almoço meu marido veio nos socorrer.
Antes de chegar no
Offfir Loyola, já com apoio do meu marido Zeca Paes, o carro quebrou no meio de
um sol uns trocentos e cinquenta graus.
Paramos no meio da pista para parar o primeiro taxi.
Meu
marido ficou para trás.
Eu Merize e Salmo seguimos para outro hospital.
Minha mãe não apenas chorava de dor, ela
também reclamava de fome, pois já tinha passado a hora da refeição a tempos.
Ela saiu de Mocajuba umas 10 horas, acho.
Depois de ficarmos monitorando o embarque dela, daqui de Belém, pelo Maurício em Mocajuba.
Ela saiu de Mocajuba umas 10 horas, acho.
Depois de ficarmos monitorando o embarque dela, daqui de Belém, pelo Maurício em Mocajuba.
[Aos amigos que ligaram nesse momento, muito obrigada. Aos
que foram atendidos pelo Salmo – muito obrigada pelo recado deixado]
Chegamos no Offir Loyola com um encaminhamento para outro
Hospital. O encaminhamento recebido em Mocajuba era para o Barros Barreto, mas
o lugar correto devia ser o OFfir Loyola.
Levamos minha mãe para dentro.
Mas não tínhamos certeza de que ela iria ficar lá.
[Desespero]
Ela chorava de dor, de fome, e de medo.
Não parava de
lembrar de que cuidássemos do filhinho dela. O Salmo.
Ele mesmo encarregava-se de
responder que ela não devia se preocupar.
Sentamos minha mãe em uma cadeira qualquer.
Uma espécie de recepção do Hospital.
E o desespero
tomava conta.
Tudo passa na sua cabeça.
A vida como um filme.
Um filme com final em aberto.
Antes de minha mãe chegar em Belém (PA) eu e minha irmã
Merize mobilizávamos todos os amigos, conhecidos parentes e aderentes.
Não era possível fazer um outro plano de saúde.
Os planos não aceitavam.
E se aceitassem teríamos a carência.
Uma delas, é a filha de minha vizinha de prédio, amiga de
Mocajuba e que vive em Belém (PA) DEUZÉLIA.
Nem em mil anos vamos poder agradecer.
Ela deixou os filhos em casa e chegou apressada .
Minha irmã Merize virava os corredores em busca da liberação
de atendimento.
Já tínhamos sido dispensados de um lugar.
E disse: “vai cobrar
comida”. "Arroz com galinha", especificamente.
Ela tinha estado lá mais cedo.
E nesse momento encontrei a Deuzélia, apressada e ofegante
chegando desafiando a calçada irregular e movimento de pedestres.
Eu tinha falado com ela mais cedo. Quando a vi, uma mistura de sentimentos se fez
presente.
Ela apreensiva e simpática ao mesmo tempo indagou, algo como
“como tinha sido no Pronto Socorro”. Eu disse algo como “ quase expulsaram a
gente de lá e não fizeram nada”.
Ela disse algo como “ mais é muita
desumanidade....
O resto da conversa não lembro bem. Apontei onde a Merize
estava e segui em busca da comida com meu sobrinho.
Foram minutos.
Que pareceram horas.
Não tinha comida perto. Ainda olhei para trás e Deuzélia
seguia apressada, com o pisar daqueles que buscam o bem.
O sol estava muito alto. Eu não tinha comido direito e nem
dormido na noite anterior. Eu sentia o corpo e alma tremerem.
O barulho dos carros em compensação estavam mudos. Compramos
a comida e voltamos. Minha mãe não estava no lugar que deixamos. Ela tinha
seguido com Merize e Deuzélia por um lugar de emergências ...
Ficamos com comida na mão e uma sensação de vazio. Onde
minha mãe entrou, nem eu, nem a comida, muito menos meu sobrinho poderia entrar.
Meu sobrinho disse: titia, posso comer. Sentamos em um canteiro na calçada e lá
ficamos.
Uns minutos se passaram.
Eu não sabia mais nada.
Estava do lado de fora da grade e havia um segurança na
porta.
Eu não atendia as ligações, me desculpem, o celular era a
forma de comunicação com minha irmã.
Ela ligou. Antes de tocar atendi.
Ela resmungou algo como “está acontecendo algo muito ruim
aqui”, e desligou o telefone. Um manto negro caiu sobre a rua. Ninguém poderia
entrar. E em suplicas pedia ao guarda que ele deixasse-me me entrar que minha mãe morria.
Ele me olhou penalizado e só disse: mas o menino não pode
entrar. Eu peguei a mão dele e do meu sobrinho e disse algo como “segure-o para
mim”.
“O “algo ruim” a que minha mãe se referia era um choro mais
forte e mais doído. Minha mãe na cadeira
de rodas no meio de um sala estreita e muito comprida e lotada por outras
pessoas com enfermidades diversas. Ninguém poderia fica lá, então Deuzélia saiu
da sala e lá ficamos.
Percebi que a fome, somada ao remédio que causava sonolência
fazia quase adormecer. Mas a cadeira não
permitia. Encostei meu corpo fazenda aumentar a área de encosto da cadeira e
ela foi acalmando.
Então, outro desespero tomava conta de mim. Coloquei a mão
sobre o peito para monitorar a respiração dela. Minha irmã, sentada em uma
cadeira monitorava-nos. E ela foi acalmando, parou de chorar. E os remédios fizeram-na
parar de pedir comida. Depois de algumas
horas, ela foi transferida da cadeira de rodas para uma cadeira maior, aquelas
cadeiras grandes que permitem deitar.
Não tínhamos levado nada.
Nem lençóis, nem toalhas.
Nada.
O hospital também não tinha.
Minha irmã foi tomar um banho e trocar de roupas.
Depois eu fui buscar lençóis toalhas, escovas e etc.. E
resgatar meu sobrinho Salmo que a essa altura estava protegido na casa da
Deuzélia – ela o levou para brincar com os filhos e tomar banho enquanto
ficávamos com minha mãe nas horas mais agonizantes de nossas vidas.
No trajeto falamos de minutos e minutos.
Chuva transito. Dor.
Saí correndo de volta. Na saída de volta, peguei uma carona
com o filho da prof. Sádia, que é meu vizinho para não perder tempo à espera do
taxi, porque a cadeira que minha mãe estava gelava-a.
Então, minha irmã saiu para tomar banho, trocar de roupa e
etc. tal.
Nesse período sentei em uma cadeira a frente da cadeira /poltronada
minha mãe. Ela havia tomado uns comprimidos fortes para auxiliar em um
procedimento que faria mais tarde. Parecia dormir. De repente, ela sussurrou; -
Carmen, Carmen e começou a vomitar.
Eu gritei pelo enfermeiro que cuidava dela e um procedimento
terrível se iniciara.
Eu tremia.
Na sala cheia.
Todos silenciaram.
O enfermeiro cuidava dela e eu a frente sentia que nada
tinha valido a pena.
Nada.
Então...
Uma moça linda, sentada em posição de yoga o meio da cama
duas camas ao lado de minha mãe, e de frente para mim.
De cabeça raspada
começou a olhar fixo para mim e cantarolar um hino.
Acho que um hino evangélico.
Eu não conseguia ouvir bem o dia dizia o hino.
Mas conseguia sentir o olhar dela sobre mim.
O a letra do hino eu não conseguia entender bem, mas ouvia a
melodia [...]
Um som divino...
Ela cantou até terminar o procedimento.
Nestes minutos.
Uns cinco ou dez.
Ninguém falou nada.
No máximo, lembro-me dos gemidos de minha mãe, do cheiro
podre e outros gemidos.
[...] E do cantarolar da moça.
Aos poucos eu fui parando de tremer.
E não chorei mais.
Em seguida arrumei minha mãe na cama e ela dormiu.
Ficamos juntas até meia-noite.
À uma da manhã, fui para casa levar comida para meu marido e
meu sobrinho.
Não consigo dormir bem.
Achei que escrever um pouco ia me ajudar.
E lhes digo: nada tem
sentido nenhum.
Não há significado válido para nenhuma das coisas que vive
até agora.
***
Pela manhã segui novamente para o Hospital para render minha
irmã que estava lá.
Quando cheguei lá, minha mãe estava em um procedimento
ambulatorial, finalmente estavam cuidando da enorme ferida que ela traz no
rosto. Ela chegou com uma hemorragia então estavam tentando estancar o sangue.
Como apenas uma pessoa pode ficar do lado de dentro.
Eu fiquei novamente na calçada, sentada no canteiro.
Não sei quanto tempo se passou.
Fiquei lá.
Podia sentir as dores.
Um vendedor de cocos bateu no meu ombro e perguntou se eu
não queria tomar a água.
Ele não estava me oferecendo uma mercadoria, ele estava com
a água na mão em uma pequena sacola, e disse: “- tome”. Você vai melhorar.
Depois de um certo tempo. Minha irmã saiu e disse que minha
mãe ia sair da cadeira e ia para uma cama em um quarto. Ela estava acompanhada
de uma amiga dela que trabalha na casa, Gisele.
Amiga muito antiga. Acho que estudaram juntas, ela, Deuzélia e Merize. Se lembro bem, é psicóloga. Ele disse: se precisar de força, eu estou aqui. Eu estava tentando entrar...
Amiga muito antiga. Acho que estudaram juntas, ela, Deuzélia e Merize. Se lembro bem, é psicóloga. Ele disse: se precisar de força, eu estou aqui. Eu estava tentando entrar...
Bem, durante o dia de hoje, [ontem] minha mãe recebeu a
visita das netas Mauricélia e Marciléia. Pronto. Ficou bem feliz. O dia passou
normal, salvo os pequenos momentos de hemoragia. Consegui que a minha amiga
Socorro Moto-Taxi fosse comprar um chip para não deixar meu pai isolado em casa, e meu pai também falou por bom tempo com ela.
Então comecei a ligar para todo mundo.
Afinal, nessas horas vale mesmo o carinho dos seus.
Ela fala com todos com a mesma firmeza e astral de sempre.
A tarde ela escondeu o rosto no lençol para chorar baixinho.
Afinal, nessas horas vale mesmo o carinho dos seus.
Ela fala com todos com a mesma firmeza e astral de sempre.
A tarde ela escondeu o rosto no lençol para chorar baixinho.
Logo minha sobrinha Mauricélia chegou e foi uma festa.
A noite, o filhão mais velho dela chegou, Maurício. Ela teve malária quando ficou grávida dele.
E se recusou a tratar a malária com medo de abortar. - Tremia como vara verde!! Me contava ela a tardinha. A nora veio junto.
E se recusou a tratar a malária com medo de abortar. - Tremia como vara verde!! Me contava ela a tardinha. A nora veio junto.
Ela já tinha me
pedido para ligar várias vezes durante a
tarde para saber se ele chegara ou não.
Pensei que era uma visita.
Mas ele se ofereceu para dormir e “render-me”, já que a Merize, tinha ficado em claro na noite anterior. Eu tínhamos combinado que nessa noite ela iria para casa dormir.
Ensinei a ele sobre gases, luvas e como fazer assepsia e onde pegar os materiais com a enfermaria.
Pensei que era uma visita.
Mas ele se ofereceu para dormir e “render-me”, já que a Merize, tinha ficado em claro na noite anterior. Eu tínhamos combinado que nessa noite ela iria para casa dormir.
Ensinei a ele sobre gases, luvas e como fazer assepsia e onde pegar os materiais com a enfermaria.
Bem [...]
Meu marido estava à porta com meu sobrinho e eu tinha que
cuidar deles também.
Já está amanhecendo graças a Deus.
Espero que ela tenha dormido bem.
Atualizando:
Hoje, 17/06/2013, ás 6:11.
As coisas ainda estão terríveis.
Mais que terríveis.
Porém[...]
Depois de muita confusão e até brigas entre nós.
A vida parece retomar o curso que não deveria ter perdido a muito tempo.
Hoje [ontem, já amanheceu] minha irmã Merize dormiu com mamãe.
E mais uma prima dela, tia Guilhermina de Cametá com as filhas também estão lá.
Até meia noite, um enfermeiro contratado pelo meu irmão Maurício para ajudar nos curativos cuidava dela.
As dores são terríveis.
E mais terrível é a situação de humilhação que a doença coloca.
A ela e aos seus.
Meu sobrinho Maurício Américo, solidariamente, veio buscar o Salmo para ficar com ela.
Gente, as coisas estão ruins demais porque minha mãe teve "alta" do Hospital Offir Loyola. Mas estão melhores porque todos estamos juntos para cuidar dela.
Meu irmão Maurício convenceu-se de que a casa dele é maior que a minha e levou minha mãe para sua casa nova.
Na realidade foi muito doloroso para mim.
Quando cheguei no Hospital de manhã, uma moça que estava dividindo o quarto conosco chamou para dizer que ela chorava e dizia: -" Quero ficar com minha filha". Enquanto meu irmão ligava para mim para acertarmos onde ela ficaria.
Moro no terceiro andar de um prédio sem elevador.
Já imaginaram a situação?
Mesmo a contragosto,
Minha mãe terminou ficando um pouco feliz.
Ela não conhecia a casa nova dele ainda.
E na casa dele cabe ela e os visitantes.
O que também é importante nesse momento.
[...]
[...]
Hoje é meu dia.
Minha irmã Merize vai para Breves (PA) e eu irei ficar com a mamãe lá.
Netos E uma irmã também irão vê-la.
Antes de ir embora, minha irmã Merize e Eu vamos tentar encaminhar o retorno dela para o Hospital.
Atualizando:
Hoje, 17/06/2013, ás 6:11.
As coisas ainda estão terríveis.
Mais que terríveis.
Porém[...]
Depois de muita confusão e até brigas entre nós.
A vida parece retomar o curso que não deveria ter perdido a muito tempo.
Hoje [ontem, já amanheceu] minha irmã Merize dormiu com mamãe.
E mais uma prima dela, tia Guilhermina de Cametá com as filhas também estão lá.
Até meia noite, um enfermeiro contratado pelo meu irmão Maurício para ajudar nos curativos cuidava dela.
As dores são terríveis.
E mais terrível é a situação de humilhação que a doença coloca.
A ela e aos seus.
Meu sobrinho Maurício Américo, solidariamente, veio buscar o Salmo para ficar com ela.
Gente, as coisas estão ruins demais porque minha mãe teve "alta" do Hospital Offir Loyola. Mas estão melhores porque todos estamos juntos para cuidar dela.
Meu irmão Maurício convenceu-se de que a casa dele é maior que a minha e levou minha mãe para sua casa nova.
Na realidade foi muito doloroso para mim.
Quando cheguei no Hospital de manhã, uma moça que estava dividindo o quarto conosco chamou para dizer que ela chorava e dizia: -" Quero ficar com minha filha". Enquanto meu irmão ligava para mim para acertarmos onde ela ficaria.
Moro no terceiro andar de um prédio sem elevador.
Já imaginaram a situação?
Mesmo a contragosto,
Minha mãe terminou ficando um pouco feliz.
Ela não conhecia a casa nova dele ainda.
E na casa dele cabe ela e os visitantes.
O que também é importante nesse momento.
[...]
[...]
Hoje é meu dia.
Minha irmã Merize vai para Breves (PA) e eu irei ficar com a mamãe lá.
Netos E uma irmã também irão vê-la.
Antes de ir embora, minha irmã Merize e Eu vamos tentar encaminhar o retorno dela para o Hospital.
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