O caso, já histórico, da interrupção de energia no mercado municipal é muito mais grave do que nossos conterrâneos estão a pensar, e muito longe da realidade [mal] pintada pelo atual prefeito Rosiel Costa (PR).
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Parece mesmo, tratar-se de grave problema de gestão - essencialmente. Mas também de transloucamento de um gestor que passa ao largo dos princípios da gestão pública definidos na constituição brasileira, dentre eles destaco: impessoalidade (ele trata a cidade como cozinha e curral da casa dele) moralidade ( ai fica difícil falar com o cara) e improbidade - não tem médico na cidade, merenda mais falta do que tem, e o mercado está sendo destruído por conter em seus muros opositores e a marca do antigo gestor Wilde Colares).
Coisa de louco!!
O caso já histórico do mercado mercdo municipal é sinônimo de falta de gestão mesmo.
De organização.
Caso grave de falta de preparado do atual prefeito para lidar com a coisa pública.
Se eu fosse ruim, dizia até que é uma questão de incompetência.
Mas não se pode exigir uma coisa de um ser que a desconhece - é desqualificar o debate.
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É muito pior do que isso.
Assemelhasse mesmo a um caso de arrogância diante dos cidadãos e cidadãs da cidade.
Uma gestão equivocada da coisa pública.
Para dizer o mínimo.
Se não se aproximasse de um caso de esquizofrenia na lide com o bem público.
Vamos aos fatos:
Todos lembram que o mercado ficou ás escuras por falta de pagamento da conta de energia que era de responsabilidade do prefeito.
Não importa, o disse me disse em torno do arrecadamento da taxa. A RESPONSABILIDADE DE MANTER O MERCADO FUNCIONANDO ERA DO PREFEITO.
Diante do descalabro que tornou-se a tal questão do mercado, os feirantes, usuários por direito do local, reuniram e organizaram uma forma de pagar a conta pelo uso de energia junto a CELPA.
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O fato é que o mercado abriga um número significativo de pais e mães de família e é de fato o coração da cidade - como o é qualquer feira. Mas no nosso caso, dada nossa tradição comercial - é mais que isso.
Mas a coisa pública é tratada como privada e usada pelo até então prefeito de Mocajuba, Rosiel Costa, o ["Tio, para alguns, o Tio Patinhas para outros] - e pelos seus como instrumento de auto-fortalecimento ou arma contra alguns.
O blog recebeu uma gravação de um programa de rádio [ a apelidada Rádio do prefeito]onde o atual gestor responsabiliza os feirantes, tenta jogar a sociedade local contra os comerciantes do mercado com argumentos como: com os recursos que a prefeitura paga em energia poderia construir uma creche na cidade.
Ora Rosiel Costa, tome-tento-homem!!
Até para seu perfil cínico há limites.
Os pais e mães de família merecem o mínimo de respeito.
Já o seu principal argumento para deixar o mercado ás moscas é o gasto de recursos.
Explique a eles por exemplo, Quanto e como o senhor gasta dos recurso com combustíveis.
Explique quem é o dono do posto Bacuri e quais as formas de aquisição do combustível.
Aproveite e explique como se dá aquisição de cimento pela prefeitura e quem é seu principal fornecedor.
Explique, já que o assunto é construir creches, como são gastos mês a mês os recursos da merenda escolar, quais os seus fornecedores e porquê são esses fornecedores. E por que não cumpre a lei que rege a gestão desse recurso.
Já que a questão é prestar contas.
Vamos lá.
O mercado é um dos equipamentos públicos da cidade.
E os demais?
Durante quatro anos, a prefeitura teve tempo de construir um processo de gestão do mercado municipal e adjacências, de construir e gerir um porto para acesso dos feirantes ribeirinhos e transformar o mercado em um instrumento da economia local e geração de emprego e renda com dignidade e sustentabilidade.
Hoje o prefeito movimenta-se ardilosamente (para as negas dele) para impor sua vontade sobre o mercado e sobre a população local e tenta ardilosamente levar os feirantes a um caminho sem volta no processo de gestão - desobrigando a prefeitura e abrindo para possibilidades que o blog vai mostrar nas próximas postagens.
Abaixo o conteúdo das atas das reuniões, para que você tire suas próprias conclusões.
Hoje o prefeito movimenta-se ardilosamente (para as negas dele) para impor sua vontade sobre o mercado e sobre a população local e tenta ardilosamente levar os feirantes a um caminho sem volta no processo de gestão - desobrigando a prefeitura e abrindo para possibilidades que o blog vai mostrar nas próximas postagens.
Abaixo o conteúdo das atas das reuniões, para que você tire suas próprias conclusões.
ATA DE REUNIÃO COM FEIRANTES E COMERCIANTES DO MERCADO
MUNICIPAL DE MOCAJUBA
Aos 17 (dezessete) dias do mês de Novembro de
2012, às 16hs30m. reuniram-se no Mercado Municipal de Mocajuba, situado a Rua Getulio
Vargas, bairro Centro neste município, feirantes e comerciantes do mercado
municipal de Mocajuba, para tratarem sobre a Energia Elétrica do referido
mercado. O Sr. Benedito Maia comerciante deu inicio a reunião e informou que:
esteve com uma comissão na casa do Sr. Rosiel Costa, prefeito de Mocajuba para
tratarem assuntos relacionados ao corte de energia elétrica do mercado, mas
foram informados pela senhora Gilcélia Costa esposa do prefeito que o mesmo não
se encontrava em casa. Mas tarde ao retornar para casa o Sr. Benedito Maia
encontrou com o prefeito Sr. Rosiel Costa que o recebeu na casa de seu pai onde
tiveram uma conversa o Senhor Prefeito contou a situação sobre o desligamento
da unidade consumidora 15059125 do mercado, a qual teve duas faturas no ano de
2012 (dois mil e doze) motivos pelo qual foi “cortada” a energia do mercado,
sendo que uma fatura é do mês de Setembro no valor de R$ 13. 548,62 (treze mil
quinhentos e quarenta e oito reais e sessenta e dois centavos) e outra do mês
de Outubro R$ 12. 694.00 (doze mil seiscentos e noventa e quatro reais)
equivalente a R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais) e uma fração, esse valor já
foi pago segundo confirmação feita pelos senhores Janio e Deusdeth responsáveis
pela administração do mercado. Contudo para que a energia seja reativada não
definitiva, mas provisória o prefeito sugeriu que na segunda feira dia 19
(dezenove) de Novembro os feirantes e comerciantes do mercado consigam uma
importância no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e levem até a
prefeitura para o Sr. Carlinhos que mandara automaticamente religar a energia
no mercado, e que ainda há uma fatura a ser paga, o Sr. Benedito Maia disse que
foi informado pelo gerente da Rede Celpa em Mocajuba que ainda tem uma
pendência de R$ 5.000,00 (cinco mil) e pouco, mas isso é por conta do prefeito.
Continuando o Sr. Benedito Maia explicou sobre a proposta de como deve
funcionar futuramente a conta de energia do mercado, explica: organizar uma
arrecadação de recursos financeiros para pagamento da divida, diz que se na
feira tiver 200 (duzentos) Box que utilizem a energia, cada proprietário deverá
pagar R$ 75,00 (setenta e cinco reais), porem se houver alguém que se recuse a
pagar a taxa aumentará para R$ 100,00 (cem reais) e quem não pagar ficará sem
energia elétrica. Outra situação que o prefeito coloca em conversa com o Sr.
Benedito maia é que seja formada uma Associação com uma coordenação de dez
membros, a qual terá todos os gastos para legalização por conta do prefeito. E
enquanto não é formada essa Associação a fatura de energia ficará por conta da
prefeitura, mas a partir da legalização da Associação as faturas de energia do
mercado passará para o nome da Associação. A partir daí a associação passa a
administra a coleta para pagamento de energia do mercado, a prefeitura só
ficará responsável pelo pagamento de funcionários, limpeza e manutenção do
mercado. A taxa de energia ficará por conta de cada proprietário, mas é preciso
que todos sejam justos e conscientes, pois há quem utilize mais e há quem
utilize menos energia. Portanto, não é justo que todos paguem o mesmo valor de
energia e para que seja feita a divisão de forma justa, irá ate o escritório da
Rede Celpa uma comissão para terem em mãos uma tabela a qual mostrará como deve
ser feita a divisão de consumo de energia elétrica, porem isso será
futuramente. Em seguida usou da palavra o Sr. Deusdeth Oliveira que falou sobre
o processo de ligação de energia para todos os Box e fala da formação da
Associação para que todos tenham mais forças para reivindicarem seus direitos, deu
como exemplo sua experiência como associado em Associação no município de Baião.
Continuando falou que: a taxa do mercado será o Alvará de licença anual que servirá
até mesmo como documento para aposentadoria dos feirantes e comerciantes do
mercado. Usando da palavra o Sr. Jociney Trindade falou sobre as dificuldades
de administrar uma empresa, comentou sobre a falta de associativismo e que é necessário
unir forças para que seja resolvido logo de imediato o problema da energia do
mercado. Fez comentários sobre a falta de indenização dos boxes na época da
substituição da antiga feira pelo novo mercado. Na oportunidade foi perguntado
sobre a arrecadação feita todo mês dos feirantes e comerciantes do mercado, o
Sr. Deusdeth disse que: a arrecadação do mês gira em torno de R$ 8.000,00 (oito
mil reais). O Sr. Benedito Maia disse a todos que se não for resolvido logo o
problema de energia no mercado a Vigilância Sanitária fechará o mercado
municipal. Então ficou formada uma comissão provisória com representantes de todos
os Box para coordenar e organizar os feirante e comerciantes do mercado são os
seguintes membros da comissão: Sr. Janio
Wanzeler e Manoel de Jesus, da carne, Sr. Josinei Braga e Evilasio, do frango, Sr. José Rodrigues e Pedro Otoni de confecções, Sr. Juarez B. Coelho, Paulo Sergio e Luzia Neli da verdura, Srª Irlan
(Ilane) e Dominguinhos do bar, Sr. Teo
e Levi do peixe, Sr. Rosinaldo,
cabeleireiro, Sr. Benedito Maia e
Bernadinho do comercio e Srª Karim do
lanche. Nada mais a tratar a sessão foi encerrada.
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