quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nacional: A força da Sociedade Civil Organizada

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Entre no link http://www.cartazaberto.com.br e veja como participar.

CONCURSO

Tema: Corrupção

Diversos são os fatores que impossibilitam a conquista de uma vida mais digna e justa por parte dos brasileiros: má distribuição de recursos, governantes despreparados, falta de fiscalização ambiental, baixo investimento em educação, entre outros. Porém, há um fator específico que pode funcionar como um agravante dos demais, complicando ainda mais o cenário: a corrupção. E infelizmente boa parte de nós brasileiros deixamos de acreditar que temos o poder de eliminá-la.
A corrupção é capaz de comprometer o desenvolvimento de um país, uma vez que sua prática representa elevado prejuízo econômico, desfalcando de recursos financeiros diversos setores que carecem de investimentos como a educação, saúde, infraestrutura, entre outros. Esses reflexos podem ser vistos nos índices de percepção da corrupção de 2010 (Corruption Perceptions 2010) elaborados pela ONG Transparência Internacional para o ano de 2010. Em uma variação de zero a 10, em que zero corresponde a um elevado nível de corrupção e 10 a uma situação ideal, sem corrupção, o Brasil possui o índice de 3.7 ocupando a 69ª posição no ranking de 178 países. Um número que reflete o quanto esse ainda é um problema grave no país.
Segundo o documento Global Corruption Barometer 2010, também realizado pela ONG Transparência Internacional, um levantamento que entrevistou 91.500 pessoas em 86 países para recolher a opinião a respeito da corrupção em seus países, nos últimos 3 anos, 64% dos brasileiros entrevistados dizem que a corrupção aumentou no Brasil enquanto apenas 9% acreditam que o problema diminuiu. A mesma fonte ainda registra que segundo os entrevistados o parlamentarismo, o poder legislativo e os partidos políticos são as instituições mais afetadas pela corrupção, dados que possuem embasamento ao se recordar que os últimos escândalos de corrupção revelados no país envolvem estas instituições como episódios de lavagem de dinheiro, desvios de verba, propina, famílias dominantes em estados, apenas para citar alguns exemplos.
A falta de transparência nos atos governamentais, a quase nula participação política da sociedade e a impunidade com relação aos atos corruptos incrustam na alma de muitos brasileiros e se tornam parte de sua matéria, de sua natureza. A maioria da população acaba por aceitar a corrupção, e a esfera em que ações corruptas ocorrem não se restringe apenas à vida política, também está na vida privada, no cotidiano dos brasileiros. Entretanto, muitas vezes, não se percebe que, ao pagar para tirar um documento (como uma carteira de motorista), falsificar um atestado médico, comprar uma vaga na universidade, também se pratica a corrupção. E essa rede de maus costumes, em todas as instâncias, inclusive a social, compromete seriamente o desenvolvimento econômico, político e social do país.

Proposta

Espera-se que os participantes reflitam sobre a corrupção e representem graficamente sua visão particular sobre o problema através de cartazes que explorem linguagens gráficas instigantes e autênticas, e que carreguem mensagens capazes de acrescentar à reflexão e discussão sobre o tema.

Participação

A participação no concurso é aberta a qualquer pessoa residente no Brasil e a brasileiros residentes no exterior. Não há a necessidade de ser um profissional ou estudante de design gráfico, basta desenvolver uma cartaz sobre o tema proposto atendendo a todas as especificações descritas no regulamento e enviar através do site. A inscrição dos trabalhos poderá ser feita de maneira individual ou em equipe (estúdios, agência, colaboradores...).
Há uma restrição de participação para pessoas envolvidas com os organizadores do projeto. Informações completas no regulamento.

Inscrição e apresentação dos trabalhos

A inscrição no concurso é gratuita e consiste no envio através do site do Cartaz Aberto dos seguintes itens:

1. Cartaz

Formato 45x63cm, vertical, 72 DPI, RGB, JPG, não maior que 2MB.
ATENÇÃO: preserve a versão em alta de seu(s) cartaz(es), pois aos selecionados será solicitado o envio em qualidade para impressão offset com 45x63 cm, 300 DPI, CMYK, PDF.
No cartaz elaborado deverá constar obrigatoriamente as marcas dos apoiadores e realizadores do concurso. Os arquivos vetoriais com as marcas e o modo de utilização estarão disponíveis na seção DOWNLOADS.

2. Conceito

Um breve texto sobre o conceito explorado na elaboração do cartaz com até 800 caracteres incluindo espaço.

3. Foto

Uma fotografia que identifique o(s) autor(es) do cartaz. A fotografia deverá ser enviada no formato 10x15cm, 300DPI, preto e branco, TIFF.

Júri

A avaliação dos trabalhos será feita por um júri independente formado por 6 importantes nomes brasileiros do meio acadêmico e profissionais na área do design gráfico, em uma discussão presencial fechada apenas para os membros do júri. Para conhecer cada integrante acesse a área JÚRI do site. O júri poderá também premiar com menção honrosa outros cartazes que julgar merecedores, além de selecionar os cartazes que farão parte da galeria do site do Cartaz Aberto e que ficarão disponíveis para download por outros usuários. O número de cartazes selecionados ficará por conta do júri e irá depender da quantidade e qualidade dos cartazes inscritos.

Premiação

O autor da peça vencedora terá uma tiragem de até 2.000 impressões de seu cartaz, feitas pela O2PP Produção Gráfica, que serão distribuídas pelo Brasil para serem fixadas nas ruas, escolas e universidades, fazendo com que a mensagem atinja o maior número de pessoas possível. Receberá ainda a título de premiação a coleção de livros de arte, design e tipografia da editora Altamira. Para saber a relação completa dos livros acesse o site www.altamiraeditorial.com.br.
O resultado do concurso, com o cartaz vencedor bem como os selecionados, será divulgado no site do Cartaz Aberto até o dia 11 de novembro.

Regulamento

Para obter todas as informações necessárias para a participação do concurso baixe o regulamento clicando aqui.

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"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)

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