Ele me perguntava se ele estava sendo ameaçado.
Eu disse: bem, só se for de perder o mandato.
- Porque ?
Perguntei, curiosa.
Ele respondeu, meio confuso.
Eu sorri. Adorei o trocadilho. E disse:
- È que ele é filho do João Costa.
Meu amigo ficou um pouco mais confuso.
Eu envergonhada. Não expliquei que o prefeito local contratou uma plantel enorme de guardas municipais, mas faz uso privado deles.
Ou no melhor dos casos. Utiliza de maneira equivocada. Onde o prefeito vai, seja Pesqueiro, Prachina, Vizânia etc... Pode avistar um grupo de guardas que deveriam estar guardando o patrimônio público.
A comitiva do prefeito em Tomé-Açu só não era maior que a do governo do Estado. Mas eram assessores e técnicos para fazer alguma articulação junto aos agentes federais do program que estavam no local.
Eram guardas, motoristas, abanador.... não resisto. Tinha um que foi levado só para cheirar peido.
Brincadeira, parte.
A simpatia e o sorriso cativante do canditado. Agora metamorfoseiam em uma máscara mal pintada que escorre do rosto.
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