Arma o maior barraco, mas a mulher o interrompe:
-Antes, você deveria ouvir como tudo isso aconteceu...
Andava na rua João Machado, vi esse jovem maltrapilho, cansado e faminto. Então, com pena do estado dele, eu o trouxe para casa.
Dei a ele aquela refeição que eu havia preparado para você ontem.E como você chegou tarde e satisfeito com o tira-gosto do boteco...não comeu, e eu guardei o jantar na geladeira, lembra-se?
Ele estava descalço, então dei a ele aquele seu par de sapatos que, como foi minha mãe que te deu, você nunca usou.
Ele estava com sede e eu servi aquele vinho que eu comprei no Caetano Miranda e que estava guardado para aquele sábado que você prometeu mas que nunca chega...Pois num dia é futebol, noutro baralho no marciano, noutro pescaria, noutro você some para a pranchinha, noutro lavando o carro e assim por diante.
As calças estavam rasgadas, dei-lhe aquele seu jeans semi-novo...Ainda estava em perfeito estado, mas não cabia mais em você,
Como ele estava sujo, aconselhei-o a tomar um banho, fazer a barba, então dei a ele aquela loção qe ue trouxe de Belém, novinha, que você nunca usou, porque acha fedorenta.
Daí, quando ele já ia embora, perguntou:
- Dona, tem mais alguma coisa que seu Marido não usa mais?
- Nem respondi!!!!!!!.............Dei logo!!!
(Moral da história: Mulher só trai por justa causa)
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